Indiano pede divórcio após alegar estar sofrendo pois a esposa não sabe cozinhar 

Indiano pede divórcio após alegar estar sofrendo pois a esposa não sabe cozinhar 

Um indiano pediu divórcio contra a esposa no Tribunal Superior de Justiça do estado de Kerala, na Índia, após alegar estar sofrendo porque a mulher não sabia cozinhar. No entanto, o pedido foi rejeitado. 

De acordo com o jornal India Today, entre as acusações feitas pelo marido contra a mulher, uma delas citava a incapacidade de preparar refeições devido à falta de conhecimentos culinários. Em resposta a essa afirmação, os juízes Anil K. Narendran e Sophy Thomas afirmaram: “Isso também não pode ser considerado crueldade suficiente para dissolver um casamento legal.”

O indiano também acusou a esposa de insultá-lo e maltratá-lo na frente dos parentes, e que ela demonstrou desrespeito e se distanciou dele. Além de também ter cuspido nele, embora tenha se desculpado mais tarde.

A esposa negou todas as acusações e acusou que o marido teria perversões secundárias chegando a envergonhá-la. Ela afirmou ainda que o esposo sofria de problemas psicológicos e teria interrompido a medicação prevista pelo médico. Mas apesar disso tudo, a ré manifestou a intenção de continuar o casamento.

O tribunal de Kerala decidiu que, legalmente, uma das partes não pode decidir unilateralmente a dissolução do casamento sem motivos suficientes que justifiquem o divórcio.

“Legalmente, uma das partes não pode decidir unilateralmente abandonar o casamento, quando não existem motivos suficientes que justifiquem o divórcio, nos termos da lei que os rege, afirmando que devido à não coabitação por um período consideravelmente longo, o seu casamento é morto praticamente e emocionalmente. Ninguém pode ser autorizado a obter incentivos pelas suas próprias ações ou omissões erradas”, diz a decisão judicial, citada pelo Índia Today.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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