Indiano vai ao hospital sentindo dores no estômago e surpreende médicos ao ter ingerido 60 itens

Um homem que vinha sofrendo de dores no estômago há dois anos chocou os médicos do hospital de Moga, em Punjab, na Índia, ao ser internado por ter ingerido ao menos 60 objetos não comestíveis.

De acordo com o diretor do Moga Medicity Hospital, Ajmer Singh Kalra, ao realizarem o raio-X foram encontrados medalhões, correntes, porcas, parafusos e fones de ouvido.

O paciente, identificado como Kuldeep Singh, de 40 anos, procurou o atendimento médico após as dores aumentarem e estar sofrendo de febre alta. Ele engoliu 60 objetos, incluindo alfinetes ímãs, zíperes de camisas e muitos outros objetos não comestíveis, contou o jornal diário indiano, “Hindustan Times“.

Os médicos diagnosticaram o indiano com pica, um problema de saúde mental em que o paciente engole compulsivamente itens que não são alimentos. Parentes do indiano ficaram chocados com as descobertas e não tinham ideia de como ele conseguiu ingerir todos os itens. Disseram que ele reclamava de dor de estômago e não conseguia dormir. Os objetos foram removidos cirurgicamente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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