São José, Taubaté, Caçapava e Jacareí estão entre as cidades da região do Vale do Paraíba que registraram queda nos índices de insegurança alimentar. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), famílias que vivem em extrema pobreza são consideradas nessa situação.
Os dados foram levantados pela Rede Vanguarda com base no Cadastro Único (CadÚnico) no Dia Mundial da Alimentação. Em São José dos Campos, o número de famílias em situação de insegurança alimentar apresentou as seguintes variações: em 2024 eram 44.047 famílias, enquanto em 2025 o número caiu para 39.100, representando uma queda de 11,2%. Em Taubaté, os números também indicam uma melhora, com a variação de queda de 3,6%.
Jacareí e Caçapava também apresentaram resultados positivos, com variação de queda nos índices de insegurança alimentar. Em Jacareí, o número de famílias nessa situação passou de 8.304 em 2024 para 7.635 em 2025, representando uma queda de 8%. Já em Caçapava, a variação foi ainda mais significativa, com uma queda de 17,5% no número de famílias em insegurança alimentar.
A evolução do conceito de insegurança alimentar também foi destacada por especialistas. Antigamente, o termo se referia à falta de comida, porém hoje em dia ele engloba não apenas a questão da fome, mas também a inadequação nutricional. É essencial que as pessoas tenham acesso aos nutrientes necessários para uma alimentação saudável, como explicou Daniel Balaban, diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU no Brasil.
Em julho deste ano, o Brasil foi retirado do Mapa da Fome da ONU, indicando que menos de 2,5% da população está em risco de subnutrição ou falta de acesso à alimentação adequada. Essa conquista demonstra os avanços na segurança alimentar do país e a importância de políticas públicas e ações sociais para garantir o direito básico à alimentação. A conscientização e o apoio contínuo são fundamentais para manter e ampliar esses resultados positivos.