O grupo conhecido como “Bonde dos Mauricinhos” tem causado grande repercussão em Manaus, após ser indiciado pela Polícia Civil por uma série de crimes. No total, cinco jovens foram apontados como responsáveis por delitos como associação criminosa, racha, explosão, incêndio e posse ilegal de armas e munições. Entre os envolvidos, destacam-se os nomes de Enrick Benigno Lima, Marcos Vinícius Mota da Silva, Joaquim Rodrigues do Nascimento Neto, Pedro Henrique de Carvalho Baima e Kaio Galdino do Vale.
A investigação sobre o “Bonde dos Mauricinhos” durou mais de dois meses e resultou nos indiciamentos por sete crimes realizados em Manaus, conforme informou o delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP). As autoridades conduziram a operação “Sangue Azul”, que culminou na apreensão de celulares, equipamentos eletrônicos e munições durante quatro mandados de busca e apreensão.
Durante as apurações, três prisões temporárias foram decretadas, mas posteriormente revogadas devido ao período de vedação eleitoral. Adicionalmente, foram identificados três novos suspeitos: Kaio Vale, Joaquim Neto e Enzo Benigno. Enzo foi o único dos seis envolvidos que não foi indiciado, e a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre os motivos dessa decisão. O delegado ressaltou a existência de um grupo de mensagens onde os jovens compartilhavam vídeos dos crimes cometidos, os quais foram divulgados na internet.
Entre os crimes pelos quais os indiciados poderão responder, destacam-se associação criminosa majorada, racha, porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, explosão qualificada, incêndio e posse irregular de munição de uso permitido. Os vídeos que se tornaram virais nas redes sociais mostram os integrantes do “Bonde dos Mauricinhos” atirando para o alto, incendiando locais públicos e causando danos a estabelecimentos comerciais, além de agredir moradores de rua em Manaus.
Os crimes cometidos pelo grupo têm gerado grande comoção na sociedade manauara, que clama por justiça e punição aos envolvidos. A Polícia Civil continua a investigar o caso em busca de mais informações e provas que possam corroborar os indiciamentos realizados. O episódio reforça a importância do combate à criminalidade e da preservação da ordem pública em Manaus, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos.