Indígena Avá-Guarani baleado em conflito no Paraná recebe alta – outros 3 feridos

Indígena Avá-Guarani baleado em conflito no Paraná recebe alta do hospital

Além dele, outros três indígenas ficaram feridos, entre eles uma criança de 7
anos e um adolescente de 14 anos. Autoria do ataque é investigada.

Indígenas são baleados em novo conflito no Paraná
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13233188.jpg]

Um indígena Avá-Guarani, de 25 anos, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira
(10), depois de passar quase dez dias internado após ser baleado em um ataque
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/noticia/2025/01/04/indigenas-baleados-novo-conflito-parana.ghtml] em uma área de disputa de terras que fica entre as cidades de Guaíra
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/cidade/guaira-pr/] e Terra Roxa
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/cidade/terra-roxa-pr/], no oeste do Paraná.

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O conflito foi registrado na noite de sexta-feira (3). Além dele, outros três
indígenas ficaram feridos, entre eles uma criança de 7 anos e um adolescente de
14 anos. A autoria do ataque é investigada.

Imagens divulgadas pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostram
indígenas cobertos de sangue após o ataque. Assista ao vídeo acima.

Um indígena de 28 anos segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A
criança e o adolescente receberam alta hospital um dia depois do ataque.
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/noticia/2025/01/06/estado-saude-indigenas-baleados-conflito-guaira-parana-internados.ghtml]

O conflito por demarcação de terra envolvendo indígenas na região oeste do
Paraná é histórico e se estende há décadas.
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/noticia/2025/01/05/conflitos-envolvendo-indigenas-se-estendem-por-decadas-no-parana-veja-historico.ghtml]

O início do impasse remete à construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, entre
os anos de 1973 e 1982. Na escolha do local para a construção da usina, houve a
retirada de indígenas dos locais de interesse e a hidrelétrica inundou milhares
de hectares de terras cultivadas e terras originariamente ocupadas por
indígenas, segundo o relatório final da Comissão Estadual da Verdade do Paraná.

REPRESENTANTES DISCUTEM AQUISIÇÃO DE TERRAS

Nesta sexta-feira (10), representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas
(Funai), Ministério Público Federal (MPF) e da Advocacia Geral da União (AGU) se
reuniram para discutir a aquisição de terras para os indígenas da região.

O encontro foi mediado pelo desembargador Fernando Prazeres, do Tribunal de
Justiça do Paraná (TJ-PR) e membro da comissão de soluções fundiárias do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Porém, esta não é a primeira vez que as autoridades tentam solucionar a questão.
Desde a intensificação dos conflitos, há pouco mais de um ano, 38 reuniões foram
feitas
[https://de.de/de/oeste-sudoeste/noticia/2024/07/17/sesp-vai-propor-compra-de-area-pela-itaipu-para-acabar-com-conflitos-entre-indigenas-e-pecuaristas-no-parana.ghtml].

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Polícia traça perfil de manipuladora suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

Manipuladora, fria, dissimulada: polícia traça perfil de suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

A investigação revela “fortes indícios” de “prática de homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa ingeriu arsênio antes de morrer. Deise Moura dos Anjos está temporariamente presa.

A Polícia Civil do RS descobre mais um caso de envenenamento na família que comeu um bolo de natal envenenado

A Polícia Civil descreve a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres, no Litoral Norte do RS, como uma pessoa “extremamente manipuladora”, de “postura fria” e “dissimulada”. Deise Moura dos Anjos está detida temporariamente.

“Ela é uma pessoa extremamente manipuladora. Ela é uma pessoa extremamente calma, extremamente firme nas suas afirmações, extremamente convincente”, diz a delegada regional do Litoral Norte, Sabrina Deffente.

A investigação afirma que vê “fortes indícios” de que Deise “tenha praticado homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer.

“Uma postura fria, uma postura com uma resposta sempre na ponta da língua, muito tranquila”, acrescenta o delegado Marcos Vinícius Veloso, que conduz o inquérito policial sobre o caso.

O sogro de Deise passou mal no dia 2 de setembro de 2024. Conforme as provas levantadas, ele teve o mal-estar depois de tomar café com leite em pó levado por Deise e faleceu no dia seguinte. O corpo dele foi exumado, e a polícia confirmou que a causa da morte foi envenenamento.

“Ela é tão dissimulada que, mesmo não tendo durante muito tempo uma relação boa com a família do seu esposo, logo após adquirir esse arsênio, ela passou a ter conversas com a sogra, dizendo que estava com saudade, que queria ver ela, que precisava ver ela”, relata a delegada Sabrina.

A defesa de Deise Moura dos Anjos alega em nota que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.

A polícia informou ainda que Deise comprou arsênio quatro vezes no período de quatro meses, sendo que uma dessas compras foi anterior à morte do sogro, e as outras três antes da morte das três mulheres em dezembro. O produto teria sido adquirido pela internet e recebido pelos Correios.

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