A COP30 em Belém, Brasil, foi interrompida por quase quatro horas devido a uma manifestação do povo indígena Munduruku, que exigia uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O protesto ocorreu em resposta ao avanço de projetos que ameaçam as comunidades indígenas de Pará e a proteção da Amazônia brasileira. Os representantes indígenas bloquearam a entrada do pabellón principal da conferência da ONU a partir das 5h da manhã. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, e a diretora executiva, Ana Toni, negociaram com os manifestantes para resolver a situação. Os indígenas Munduruku, vindos de Itaituba e Jacarecanga, permaneceram por cerca de quatro horas protestando na entrada do pabellón da ONU. Eles pediram uma reunião com Lula, mas foram atendidos por representantes da conferência. A mobilização foi contra um decreto que afeta os rios da região e exigiram a demarcação de suas terras e consultas sobre projetos impactantes.



