Indústria de Goiás registra o maior crescimento do país em setembro

Dados do IBGE indicam que o crescimento em Goiás supera a média nacional

Em setembro de 2024, a indústria goiana alcançou o maior crescimento entre todos os estados brasileiros, com um aumento de 2,4% em relação a agosto do mesmo ano, considerando a variação com ajuste sazonal. Em contrapartida, o crescimento nacional foi de 1,1%. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e validada pelo Instituto Mauro Borges (IMB), nesta quinta-feira (07/11).

No acumulado dos últimos 12 meses, Goiás obteve o terceiro maior crescimento do país, com uma alta de 6,8%. Esse desempenho foi impulsionado pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (57,7%), seguida pela confecção de vestuário e acessórios (32,2%). O crescimento nacional nesse mesmo indicador foi de 2,6%.

No total acumulado do ano, Goiás apresentou um aumento de 3,9%, enquanto a média nacional ficou em 3,1%. A principal atividade destacada no ano foi a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que cresceu 68,7% em 2024.

Ao comparar setembro de 2024 com setembro de 2023, a produção industrial em Goiás teve uma variação de 0,2%, com oito das treze seções industriais registrando crescimento. As principais altas foram observadas na fabricação de produtos alimentícios (2,1%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,5%), e veículos automotores, reboques e carrocerias (46,9%).

Essas altas foram impulsionadas pelo aumento na produção de carnes e miudezas de aves congeladas e frescas, álcool etílico, biodiesel, automóveis a gasolina, álcool ou bicombustível, e veículos de transporte de mercadorias com motor diesel.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, expressou sua satisfação com os resultados. “A indústria goiana continua a superar a média nacional. Fomos o estado que mais cresceu no país na variação mensal com ajuste sazonal, e esse aumento é muito significativo, evidenciando que nossa economia permanece aquecida. Goiás continuará a buscar mais crescimento e a intensificar os esforços para apoiar o setor”, afirmou.

Joel de Sant’Anna Braga Filho, titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), também celebrou o avanço da indústria. “O destaque da nossa indústria a nível nacional reflete a força do setor em Goiás e nossos esforços contínuos para criar um ambiente favorável ao crescimento e à inovação”, destacou.

Brasil
No acumulado de 2024, a indústria nacional cresceu 3,1%, com resultados positivos em 17 dos 18 locais pesquisados. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 2,6%, também com 17 locais mostrando resultados positivos.

Ao comparar com setembro de 2023, a indústria nacional avançou 3,4%, com taxas positivas registradas em 14 dos 18 locais analisados, com Goiás se destacando.

Fotos: Cristóvão Matos

Legenda: A indústria goiana teve um crescimento de 2,4% em setembro, o maior do país.

Secretaria-Geral de Governo | Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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