A fabricação de produtos alimentícios, farmacoquímicos e farmacêuticos, de metalurgia e a extração mineral contribuíram para o avanço de 1,5% da indústria goiana nos primeiros cinco meses deste ano, superando em três vezes o índice da média nacional que ficou em 0,5%. Esses segmentos são o carro-chefe do setor em Goiás e comprovam, mais uma vez, que a economia goiana se desgarrou dos fatos políticos do cenário nacional e está crescendo graças ao esforço da iniciativa privada.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados na terça-feira, dia 11, e compilados pela Gerência de Contas Regionais e Indicadores do Instituto Mauro Borges da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), mostram que além do crescimento de 1,5% de janeiro a maio, em relação a igual período do ano passado, a indústria goiana também deu um salto de 0,8% em maio em relação a abril passado, seguindo a mesma trajetória registrada nos primeiros três meses deste ano. Destaca ainda que a indústria voltou a reagir já que em abril havia sido registrada a taxa negativa de -1,7%. Na mesma base de comparação a produção nacional cresceu 0,8%.
Na análise, comparando os primeiros cinco meses deste ano com igual período do ano passado, das dez atividades que compõem a pesquisa da indústria goiana cinco registraram queda em seu desempenho e as outras cinco, crescimento. O principal impacto positivo sobre o total da indústria foi observado no setor de produtos farmacoquímicos e farmacêuticos (35,8%), na metalurgia (8,1%), na indústria extrativa (3,4%), e na indústria de transformação (1,4%) que tem a base na fabricação de produtos alimentícios (4%), explicados, sobretudo, pela maior produção de medicamentos no primeiro ramo, de minérios de cobre e pedras calcárias e de ferronióbio.