A indústria goiana registrou crescimento de 2,5% em janeiro, frente a dezembro de 2022, na série com ajuste sazonal, alcançando o quarto lugar entre 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Goiás ficou atrás apenas do Espírito Santo, Pernambuco e Região Nordeste (inclui vários estados, mas de acordo com a metodologia da pesquisa corresponde a um único local).
Quando comparada a igual período do ano passado, a produção goiana teve alta de 3,5%. A produção de alimentos foi a maior responsável pelo crescimento, com alta de 5,5% na comparação com janeiro de 2022, sendo responsável por 2,5 pontos percentuais do aumento de 3,5% do estado. Destaque para produtos como carnes e miudezas de aves congeladas.
Em seguida aparece a metalurgia, que subiu 31,6% principalmente com produtos de ferroníquel e ouro em formas brutas para usos não monetários; seguida pela fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos, com crescimento de 23,7%. Apesar dos aumentos percentuais terem sido maiores do que o da produção de alimentos, as atividades têm menor peso na composição do índice.
“Tivemos um excelente resultado para início de ano. Goiás já começou 2023 em ritmo acelerado, trazendo novas indústrias e centros de distribuição. E seguirá trabalhando para promover cada vez mais avanços nos setores de indústria, comércio e serviços e se manter em destaque no Brasil”, afirma o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Apesar do crescimento, algumas atividades tiveram queda em janeiro de 2023: a fabricação de produtos químicos, recuo de 9,7%, e de máquinas e equipamentos, queda de 35,1%.
Nacional
No Brasil, a produção industrial caiu em oito dos 15 locais pesquisados em janeiro ante a dezembro. O recuo foi de 0,3% na média global, segundo o IBGE. Os maiores crescimentos foram registrados no Espírito Santo (18,6%), Pernambuco (17,3%), Região Nordeste (6,1%), Goiás (2,5%), Amazonas (2,4%), Ceará (1,5%) e Minas Gerais (0,6%).