Indústria goiana registra alta de 7,6% em 12 meses

A indústria goiana apresentou um crescimento significativo de 7,6% na variação acumulada em 12 meses, até agosto de 2024, conforme revela a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e validada pelo Instituto Mauro Borges (IMB). Este crescimento coloca Goiás com a segunda maior alta do país, superando em mais de três vezes a média brasileira de 2,4% no mesmo período.
 
O setor que mais contribuiu para este crescimento foi a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com um aumento expressivo de 57,7%. Além disso, a confecção de artigos do vestuário e acessórios também teve um desempenho notável, registrando um crescimento de 38,2%. Esses dados refletem a forte expansão da indústria goiana, que continua a atingir resultados acima da média nacional.
 
No ano de 2024, a indústria goiana também apresentou um crescimento de 4,5% na variação acumulada, enquanto a média brasileira foi de 3%. A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias foi a atividade destaque do ano, com um crescimento impressionante de 72,4%.
 
“A indústria goiana continua atingindo resultados à frente da média nacional. Os bons resultados refletem na geração de emprego e renda para a população e mantém a nossa economia aquecida”, destacou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
 
O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna, atribui os bons resultados à chegada de grandes multinacionais e aos significativos investimentos das indústrias já estabelecidas em Goiás. “Os índices históricos que o estado tem alcançado na indústria refletem a gestão eficiente do governo, que torna a região atrativa para investidores internacionais. A chegada da Weichai, uma das maiores indústrias do mundo, é um exemplo disso”, reforçou.
 
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) é um importante indicador de curto prazo que analisa o comportamento do produto real da indústria, tendo como unidade de investigação a empresa formalmente constituída cuja principal fonte de receita seja a atividade industrial.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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