“Essa porcentagem de 1,10% já coloca Goiás em estado de alerta. Três municípios foram classificados em situações de alto risco e outros sete como médio risco”
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou, na manhã desta quarta-feira (28), na Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), os dados mais recentes do Levantamento de Índice Amostral (LIA) e do Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa). Segundo coordenador geral do combate ao Aedes da SES-GO, Marcelo Rosa, o índice de infestação predial, responsável por mensurar quantos imóveis possuem criadouro do mosquito, subiu de 0,22% para 1,10%.
O resultado representa um aumento de 400%, causando preocupação nas autoridades da pasta. Até outubro, foram confirmados 52 mil casos de dengue em todo o estado. “Essa porcentagem de 1,10% já coloca Goiás em estado de alerta. Três municípios foram classificados em situações de alto risco e outros sete como médio risco. Quando comparamos os anos de 2017 e 2018 com 2015 e 2016 percebemos que houveram incidências menores. Isso fez com que a população tivesse a sensação de segurança em relação ao vírus e isso acabou acomodando uma parcela da população, que deixou de tomar os devidos cuidados com o acúmulo de água”, explica.
Segundo o coordenador, por mês, cerca de 6 mil imóveis são identificados com foco do mosquito. Após a identificação, o agente de saúde realiza a eliminação do criadouro para evitar a proliferação do mosquito responsável por transmitir o vírus da dengue, zika e chikungunya. O boletim epidemiológico de classificação de risco realizado pela SES-GO mostra que 10 municípios goianos encontram-se em situações de médio e alto risco de dengue. O município de Bom Jardim de Goiás está em primeiro lugar da classificação de alto risco, seguido por Porteirão e Crixás. Já os municípios de Aragoiânia, Santa Terezinha de Goias, Doverlândia, Vila Propício, Abadia de Goias, Edealina e Santo Antônio da Barra, foram classificados em situações de médio risco.