Inflação em Goiânia recua pela segunda vez em 2017

A inflação de Goiânia voltou a recuar em abril, na comparação com março, ficando em -0,08%. Esse foi o segundo índice negativo do ano. Assim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da capital acumula no ano a variação e 0,01% e, nos últimos 12 meses, 3,30%. Esses resultados estão muito abaixo dos registrados no mesmo período do ano passado.

Os dados divulgados nesta terça-feira (09), pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), apontaram que, este ano, a inflação de Goiânia está variando muito. “Os preços estão numa gangorra. Por isso, mais uma vez, os consumidores devem continuar atentos na hora de suas compras, pesquisando os preços e tentando fazer economia do seu dinheiro, pois está difícil prever o comportamento da economia para os próximos meses”, alerta o gerente do IMB/Segplan, economista Marcelo Eurico de Sousa.

Em abril, ajudaram a segurar a inflação, com índice negativo, os grupos de habitação, alimentação e de transportes. Os itens que mais contribuíram para o recuo no índice foram: energia elétrica (-4,29%); feijão carioca (-5,73%), arroz (-1,10%), óleo de soja (-9,54%) maçã (-14,18%) e combustíveis (-0,34%).

O índice de abril teve pressão de alta dos grupos de saúde e cuidados pessoais, comunicação, artigos residenciais, vestuário, despesas pessoais e educação, o que impediu uma queda maior da inflação de Goiânia.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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