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Influencer descobre que foi dopada e estuprada em rodeio, em São Paulo

Em uma série de stories em uma rede social, a estudante universitária e influenciadora digital Franciane Andrade contou nesta terça-feira (30), descobriu ter sido dopada e estuprada durante o rodeio de Jaguariúna, em São Paulo, realizado nos dias 26 e 27 de novembro.

A estudante relatou ter sentido dores muito fortes na região íntima e por isso, ela foi ao médico investigar o que teria causado as dores. “Acabei de correr atrás de B.O, fui ao Instituto Médico Legal (IML) em Mogi Guaçu, fiz um exame, e a polícia constatou que houve estupro e não sabe me dizer se foi um, dois ou três (homens)”, relatou a jovem.

O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Mogi Guaçu. O crime está sendo investigado por estupro de vulnerável, quando a vítima não tem condições de apresentar resistência.

Ainda em seu relato a universitária conta que usou o Instagram como meio de pedir ajuda, para que seus seguidores mobilizassem as redes sociais e fizessem com que os organizadores do rodeio em Jaguariúna contribuísse para as investigações. Em sua declaração a jovem deu detalhes do que vem passando.

“Estou aqui na Santa Casa de Mogi Guaçu para tomar o coquetel (contra doenças sexualmente transmissíveis), porque posso pegar uma doença ou engravidar do estuprador”, disse a jovem aos prantos.

Após a repercussão do caso, a jovem contou detalhes do que tem vivido desde a descoberta da violência, na madrugada desta quarta-feira (1°), em seu Instagram.

“Estou em choque. Tomei o coquetel em choque, soube hoje da violência, acabei de sair do médico, meus pais estão muito nervosos. Eles ficaram comigo até agora no hospital. Passei por um legista, por um ginecologista, e realmente foi relatado o estupro”

A jovem informou que vem recebendo diversas mensagens de apoio e, falou sobre tudo que tem passado. “Amanhã será mais um dia de exames, de delegacia e de esclarecimentos. A palavra não basta, é preciso mostrar, provar, estou muito cansada. Estou aflita, sem forças, com medo. Não quero ficar marcada por isso, não quero ouvir minha mãe chorando e questionando ‘por quê?’ Tudo isso é um pesadelo”, finalizou.