Influencer muda nome da filha para princesa e batalha na Justiça: entenda a polêmica dos nomes neuronuetros dos filhos

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Aurora, Ariel, Bella: após ir à Justiça para trocar registro da filha, influencer explica gosto por nomes de princesas

Caroline Aristides Nicolichi viralizou nas redes após se arrepender de dar nome neutro à filha. A inspiração em clássicos da Disney surgiu a partir da irmã mais velha da bebê.

Mãe tenta mudar nome da filha após arrependimento, mas cartório nega alteração

Mãe tenta mudar nome da filha após arrependimento, mas cartório nega alteração

Aurora, Ariel, Bella… os nomes escolhidos pela empresária Caroline Aristides Nicolichi, de 26 anos, para as filhas remetem a princesas da Disney. Mas o que ela não poderia imaginar era que se arrependeria de um dos nomes. Na tentativa de trocá-lo, recebeu uma negativa do cartório, viralizou nas redes sociais e, depois de um mês, conseguiu na Justiça autorização para alterar o nome da filha.

Mãe de quatro filhos, Ben (9), Lorenzo (7), Aurora (2) e Bella (1 mês), a mãe explicou ao DE como se deu a escolha dos nomes das meninas que levam nomes de princesas. Confira abaixo.

AURORA, A BELA ADORMECIDA

Aurora é o nome da primeira filha e também o nome da protagonista de “A Bela Adormecida”. A escolha, no entanto, não foi motivado pela personagem da Disney mas, sim, porque a mãe achou o nome bonito e diferente.

> “Eu não queria nada comum. Aí, eu tava procurando e achei o nome Aurora. Eu não me liguei que era nome de princesa, por sinal. Depois que eu fui perceber que era o nome da Bela Adormecida”, conta Caroline.

A escolha agradou tanto a filha que, conforme foi crescendo, disse à mãe que “adorava ter nome de princesa”. Foi por isso que Caroline não teve dúvidas quando engravidou da segunda bebê. Ela queria que a segunda filha também pudesse se sentir uma princesa.

Devido à mudança de nome de Ariel para Bella, Caroline foi além da simples decisão de encurtar o nome. O processo para convencer os filhos foi esclarecedor para sua referência ao que seria princesa no futuro.

A escolha de Aurora e Bella para as meninas de Caroline foi tão inspiradora quanto controversa. A mãe viu-se diante de um dilema que a fez repensar sua decisão inicial.

RELEMBRE O CASO

Caroline e o marido moram em Indaiatuba (SP) e viajaram a São Paulo para o nascimento da quarta filha, em 6 de agosto. No dia seguinte, na própria maternidade, os pais registraram a filha com o nome de Ariel — o hospital dispõe de um cartório interno para facilitar o registro dos recém-nascidos.

Passados alguns dias, os pais se arrependeram do nome ao perceberem que médicos, enfermeiros e demais funcionários do hospital se referiam à filha no gênero masculino.

Caroline se baseou no artigo 55, parágrafo 4º da Lei n° 14.382/2022, que informa que em até 15 dias do registro do nascimento, é possível fazer a alteração do nome do bebê por via administrativa no cartório, desde que haja consentimento dos pais. De acordo com a mãe, a oficial teria dito que a lei só era válida em casos em que o pai registrasse o nome do filho sem consentimento da mãe.

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