Influencer trans entra em ‘destransição’ após se converter

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A influencer Catty Lares é “oficialmente” uma ex-mulher trans. O jovem conhecido na internet por memes apareceu com visual masculino e estava sendo chamado de Emanuel após se converter em igreja evangélica neste sábado, 20. Ele apagou todos os vídeos antigos das redes sociais e em novas publicações explica o motivo da mudança.

“Voltei 18/04/2023. Hoje venho confessar publicamente o meu amor por Jesus. Te amo, Deus. Quem, pois, me confessar diante dos homens, também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. Mateus 10:32-33”, publicou  em seu perfil nas redes sociais.

A transição de gênero é o processo pelo qual pessoas que não se identificam com o gênero ao qual foram designadas em seu nascimento passam quando decidem assumir um papel de gênero diferente. Esse processo pode abranger diferentes aspectos, incluindo o social, o jurídico e o médico.

No âmbito social, a transição envolve a adoção de um novo nome e pronomes de tratamento que correspondam à identidade de gênero da pessoa. Já no aspecto jurídico, a questão pode envolver a retificação de documentos de identificação oficiais, como carteira de identidade, passaporte e certidão de nascimento.

No sentido médico, a transição pode incluir  cirurgias e terapias hormonais para induzir mudanças físicas no corpo, como o desenvolvimento de características secundárias do gênero desejado. A “destransição”, portanto, é o retorno para o papel de gênero que coincide com o sexo designado ao nascimento após o processo de transição.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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