Influenciador de Pokémon preso por estupro virtual de menores: Capitão Hunter em escândalo de abuso infantil

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Capitão Hunter, conhecido como João Paulo Manoel, é um influenciador digital especializado no universo Pokémon que recentemente se viu envolvido em um escândalo de estupro virtual de vulneráveis. O youtuber, de 45 anos, foi preso em Santo André, São Paulo, acusado de estupro virtual de crianças e adolescentes, além da produção de cenas pornográficas envolvendo menores. Sua tática para ganhar a confiança de meninas e meninos era oferecer recompensas como pelúcias de Pokémon, cartas raras do jogo e até mesmo pagar despesas de viagem para eventos.

O caso veio à tona quando a mãe de uma menina de 13 anos, moradora do Rio de Janeiro, procurou a polícia após notar um comportamento estranho em sua filha. A garota revelou ter sido assediada por Capitão Hunter, enviando-lhe fotos íntimas e pedidos de cunho sexual. O influenciador teria conhecido a adolescente em um evento em shopping na Zona Norte do Rio quando ela tinha apenas 11 anos, prometendo apoiá-la em jogos online e custear despesas para participação em eventos relacionados ao universo Pokémon.

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) iniciou a investigação em setembro de 2025 e descobriu que o influenciador abusava de sua condição de ídolo para obter imagens íntimas das vítimas. Capitão Hunter solicitava fotos às meninas em troca de produtos relacionados ao Pokémon, como cartas do jogo. Além disso, ele enviou imagens inapropriadas de si mesmo para as vítimas, utilizando a confiança conquistada para coagi-las a enviar conteúdo sexual.

A prisão temporária de Capitão Hunter foi decretada pela Justiça por 30 dias, pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. O youtuber foi detido em Santo André, São Paulo, e mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a ele. A investigação revelou a alta periculosidade do influenciador, que atrai crianças e adolescentes por meio de um perfil enganoso para abusá-los e coagi-los.

A polícia confirmou a existência de pelo menos dois casos envolvendo Capitão Hunter, sendo uma menina de 13 anos e um menino de 11, este último ainda não localizado. O youtuber utilizava as redes sociais para se aproximar das vítimas, solicitando fotos íntimas em troca de produtos do universo Pokémon. A investigação continua e todo material apreendido será periciado pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Rio de Janeiro, para reunir provas contra o suspeito.

Esse triste episódio evidencia a importância da proteção de crianças e adolescentes na internet, além da necessidade de uma investigação rigorosa em casos de abuso e exploração sexual. A prisão de Capitão Hunter serve como alerta para os perigos que podem surgir no mundo digital, reforçando a importância da conscientização e proteção dos jovens em ambientes online. É fundamental que a sociedade e as autoridades estejam atentas e atuem para coibir esse tipo de crime e garantir a segurança dos mais vulneráveis.

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