Influenciador de SC morre após anestesia para tatuagem: uso de anabolizante apontado na declaração de óbito

Declaração de óbito de influenciador de SC morto após anestesia para tatuagem aponta uso de anabolizante

A família, em declaração à Polícia Civil, informou que Ricardo Godoi, influenciador e empresário de SC, não havia feito uso de substâncias anabolizantes nos últimos 5 meses antes da tragédia. Além disso, realizou exames que indicaram sua aptidão para o procedimento de anestesia para a tatuagem que resultou em sua morte. O corpo não passou por perícia, aumentando as incertezas em torno do caso.

Ricardo Godoi, aos 46 anos, pai de quatro filhos, casado e proprietário de uma empresa de carros de luxo, faleceu após uma anestesia geral para a realização de uma tatuagem. A unidade de saúde onde ocorreu o procedimento, Hospital Dia Revitalite, ainda não se manifestou sobre o ocorrido. A morte do influenciador provocou uma investigação policial, sendo tratada como possível homicídio culposo.

A delegacia da cidade no Litoral de Santa Catarina apura o caso e decidiu pela exumação do corpo do empresário para realizar exames mais aprofundados. O delegado responsável pela investigação, Aden Claus, busca esclarecer os fatos com base nas informações da família e dos profissionais envolvidos no procedimento de anestesia e tatuagem que resultou em óbito.

A declaração de óbito, assinada pelo diretor do hospital, menciona a indução anestésica seguida de parada respiratória e cardíaca, como causas principais da morte. O documento também aponta o uso de anabolizantes como fator significativo. O CRM-SC, Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina, esclareceu que não há proibição expressa para anestesias antes de tatuagens, mas ressalta a importância de avaliar o risco-benefício.

O estúdio de tatuagem responsável pelo procedimento lamentou a morte de Ricardo Godoi e esclareceu que todos os protocolos de segurança foram seguidos, incluindo exames prévios e contratação de profissionais capacitados. A parada cardiorrespiratória ocorreu logo no início da sedação, antes da tatuagem ser iniciada, e apesar dos esforços da equipe médica, não foi possível reanimá-lo. A busca por respostas continua, enquanto a família e as autoridades buscam entender os motivos que culminaram na tragédia.

A investigação segue em andamento, com a polícia aguardando esclarecimentos do hospital e demais envolvidos. A comoção e a preocupação com a segurança de procedimentos envolvendo anestesia e tatuagens aumenta, levantando questões sobre os protocolos e a responsabilidade dos profissionais de saúde. O caso de Ricardo Godoi serve como alerta para a importância da devida diligência e cuidado em procedimentos médicos e estéticos.

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