Influenciador digital Capitão Hunter está sendo investigado por estupro virtual e conteúdo pornográfico envolvendo adolescentes: detalhes da prisão e repercussões

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O influenciador digital João Paulo Manoel, conhecido como Capitão Hunter, está sendo investigado pela polícia por crimes de estupro virtual de vulnerável e por produção de conteúdo pornográfico envolvendo adolescentes. O youtuber, que possui mais de 1 milhão de seguidores e é especializado no universo Pokémon, foi descrito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um abusador de alta periculosidade. De acordo com o relatório policial, ele usava um perfil mentiroso para ganhar a confiança de suas vítimas, que eram assediadas e coagidas.

A investigação envolve dois casos, sendo uma menina de 13 anos e um menino de 11. O influenciador teria se aproveitado de sua condição de ídolo das vítimas para obter imagens íntimas delas. Ao manter contato através de redes sociais e eventos, ele teria oferecido produtos ligados ao universo Pokémon em troca de fotos íntimas. O influenciador conheceu a menina pessoalmente em um evento no Rio de Janeiro e passou a se comunicar com ela nas redes sociais, buscando se aproximar da família da adolescente.

Na quarta-feira, João Paulo Manoel foi preso em Santo André, São Paulo, após cumprimento de mandado de prisão temporária por 30 dias. A ação contou com o apoio de policiais paulistas, que também realizaram buscas em endereços ligados ao suspeito. A Justiça autorizou a quebra de sigilo de dados de equipamentos eletrônicos apreendidos, que serão periciados no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Rio de Janeiro. O delegado responsável pelo caso destacou a gravidade dos crimes cometidos e a periculosidade do influenciador.

O documento revelou que o suspeito chegou a enviar imagens inapropriadas de si mesmo para a vítima, mostrando partes íntimas. Além disso, ele teria solicitado fotos íntimas da menina em troca de cartas do jogo Pokémon. A polícia destacou a conduta do suspeito, que chegou a dizer para a vítima que ela não parecia uma criança. A prisão de Capitão Hunter gerou repercussão na mídia e nas redes sociais, levantando debates sobre a influência de personalidades digitais e a proteção de crianças e adolescentes na internet.

A atuação da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) foi fundamental para a investigação e prisão do youtuber. A polícia ressaltou a importância da denúncia de crimes virtuais envolvendo menores de idade e destacou a necessidade de vigilância e proteção nas interações on-line. O caso de João Paulo Manoel alerta para a vulnerabilidade de crianças e adolescentes na internet, evidenciando a importância da prevenção e do monitoramento parental. Além disso, a investigação continua para apurar possíveis novas vítimas e desdobramentos do caso.

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