Influenciador digital é hospitalizado após morder pequi em Caldas Novas

Fruto típico do Cerrado, o Pequi é um dos alimentos mais consumidos e comercializados em Goiás, sendo grande destaque da cultura local. Apesar de saboroso, se deliciar com o pequi requer cautela, uma vez que o seu interior é composto por uma grande quantidade de espinhos que podem se prender nas regiões da boca.

Natural do Ceará, o digital Influencer Dellano Cruz de 33 anos precisou ser hospitalizado após comer um pequi em Caldas Novas no sul do estado. Tudo começou quando o jovem se encantou ao perceber que o fruto estava no arroz e deu uma mordida. Nas redes sociais ele gravou o momento do ocorrido.  

As imagens mostram o influencer percebendo algo errado depois que comeu o fruto e em seguida é orientado pelos funcionários do restaurante a procurar atendimento médico. Ao todo foram encontrados 56 espinhos presos na língua, que foram retirados em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Dellano comentou que quando chegou ao hospital, ao contar a situação os profissionais souberam rapidamente se tratar de um turista e se divertiram com o ocorrido, que gerou grande repercussão na internet e curiosidade do público para conhecer o fruto.

“Eu gostei tanto, mas achei lento o processo, tava tentando comer, tava um pouco durinho, aí dei duas boas dentadas, mastiguei de boa e não senti os espinhos. Quando tomei um refrigerante, eu só olhei pro meu amigo e disse: ‘Acho que a minha língua tá cheia de espinhos’”, disse o influencer ao G1.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp