Influenciador é criticado após encontro com Flordelis

Influenciador é criticado após encontro com Flordelis

O influenciador e comediante Thomas Santana, tem recebido muitas críticas nas redes sociais desde segunda-feira (17), quando publicou vídeos e uma foto com a pastora e deputada Flordelis, acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido.

No Twitter, Thomas aparece sorrindo ao lado de Flordelis, e os dois fazem um coração com as mãos. “Sabe quem sou eu?”, escreveu ele na legenda, fazendo referência a um dos sucessos musicais da deputada. Já no Instagram, o comediante postou uma série de stories comentando o encontro, e recebeu muitos elogios da pastora. Eles ainda cantaram alguns louvores juntos.

“Deus abençoe vocês. O que Thomas faz é brincar, ainda que seja com a tristeza dos outros, é pra fazer o povo rir. Que deus abençoe a vida dele, continuem orando por ele e orando por mim. Maior é o que está conosco”, disse Flordelis em um dos vídeos, mandando um beijo aos seguidores do influenciador.

O público no entanto não gostou muito do “ibope” dado a pastora, que atualmente é monitorada por tornozeleira eletrônica devido as investigações do assassinato do marido. “Chocado que está a tratando como celebridade”, escreveu uma fã. “Esse Thomas é o mesmo que foi até os Estúdios Globo ‘bater’ na Karol Conká, na época do ‘BBB21’, e agora está tirando foto com assassina e homofóbica roubadora de fé. Que vergonha”, criticou outro internauta.

“Imagine se em 2010 o goleiro Bruno fosse chamado por uma grande emissora para um programa de humor? Acho que ninguém ia gostar e com razão. Então por que tem gente tratando como normal o Thomas Santana dando palco para Flordelis? É uma assassina também, não tem nada de engraçado”, analisou outro seguidor.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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