Influenciador é preso depois de prometer distribuir videogame grátis

Influenciador é preso depois de prometer distribuir videogame grátis

O streamer Kai Cenat foi detido nesta sexta-feira, 6, em Nova York, nos Estados Unidos, após prometer que distribuiria PlayStation de forma gratuita e atrair uma multidão para a Union Square, praça em Manhattan. Houve confusão entre as milhares de pessoas que compareceram ao evento convocado pelo influenciador, que possui 3,6 milhões de seguidores no YouTube, 5,5 milhões no Instagram e 6,5 milhões na Twitch.

O streamer teria postado na plataforma Twitch uma promessa de que haveria distribuição dos videogames e cadeiras gamers no local. O problema começou quando todos perceberam que não haveria nenhuma distribuição de videogames e que tudo não se passava de uma trollagem.

Uma gravação disponível no canal de Kai Cenat na Twitch mostra que o streamer estava em uma van e saiu para encontrar os seguidores, o que tornou o cenário ainda mais caótico.

Um porta-voz da polícia de Nova York disse à Fox News que pelo menos mil pessoas estiveram na Union Square. Houve tumulto entre os participantes do evento, que chegaram a correr e subir em carros em torno da praça, e com os policiais no local.

Os policiais usaram megafones para tentar dispersas a multidão, já que a reunião não tinha autorização prévia para acontecer.

O influenciador acabou preso na sequência, de acordo com a imprensa norte-americana. Houve mais prisões, mas a polícia não informou que pelo menos 12 pessoas ficaram feridas. Algumas linhas de metrô que param na famosa praça deixaram de passar pela estação por conta do tumulto.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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