Influenciadora de Piracicaba é alvo de operação contra deepfakes e crimes digitais: Conheça Japa, envolvida em esquema milionário

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Saiba quem é Japa, influenciadora alvo de operação contra crimes digitais com uso de deepfakes de celebridades

Segundo a Polícia Civil, Laís Rodrigues Moreira, conhecida como Japa, ajudava a impulsionar os golpes e promover jogos de azar ilegais.

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Influenciadora de Piracicaba é alvo de operação contra crimes com uso de deep fake

Alvo de uma operação contra o uso de deepfakes (imagens falsas) de celebridades para a prática de crimes digitais
de celebridades para a prática de crimes digitais, a influenciadora Laís Rodrigues Moreira, conhecida como Japa, se associava a estelionatários, que exploravam seu alcance nas redes sociais, segundo a Polícia Civil.

Na manhã desta quarta-feira (1º), as equipes apreenderam três motocicletas de luxo e veículo na casa da suspeita, em um condomínio fechado na região do Bairro Pompéia, em Piracicaba (SP).

A mãe da suspeita também é investigada, segundo as investigações, que apontam movimentação de R$ 8 milhões pela dupla. O valor era movimentado na conta bancária da mãe da influenciadora.

Japa tinha sua massa de seguidores utilizada para crimes virtuais, segundo a polícia — Foto: Reprodução

Japa tem 123 mil seguidores no Instagram. Nele, ela ostenta fotos em motos e carros de luxo, mansões e embarcações. Segundo as investigações, Japa ajudava a impulsionar os golpes e, também, a promover jogos de azar ilegais.

Influenciadora Laís Rodrigues Moreira, conhecida como Japa — Foto: Reprodução

Segundo as investigações, o grupo utilizava tecnologia de inteligência artificial para criar deepfakes de celebridades como a modelo DEsele Bundchen, da ex-BBB Juliette, da apresentadora Angélica e de Sabrina Sato – para enganar pessoas com vendas fraudulentas de produtos pela internet. Os vídeos falsos eram usados para promover produtos inexistentes como kits de cosméticos e ofertas fraudulentas, levando as vítimas a realizarem pagamentos via PIX.

A Operação Modo Selva ocorre nos estados de Rio Grande Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Pernambuco. As ações envolveram equipes da Delegacia de Investigações Cibernéticas Especiais (Dicesp) e do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos Dercc).Ao todos são foram expedidos pela Justiça nove mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva, além do sequestro e bloqueio de 10 veículos, e de 21 ativos, investimentos ou aplicações, contas bancárias e carteiras de criptoativos. No interior de São Paulo, foram cumpridos cinco mandados de prisão e de busca e apreensão em Piracicaba (SP) e Hortolândia (SP).Os valores obtidos com o esquema podem chegar a R$ 210 milhões.

A maneira de como não cair em golpes também é apontada pela Polícia Civil, que alerta a população sobre os sinais de golpes digitais que utilizam deepfakes: Desconfie de promoções “imperdíveis” protagonizadas por celebridades, Verifique sempre a autenticidade dos perfis que divulgam ofertas, Pesquise a reputação da empresa em sites como Reclame Aqui antes de comprar, Nunca forneça dados pessoais ou realize pagamentos sem confirmar a legitimidade da oferta, Denuncie imediatamente qualquer suspeita de golpe, mesmo que o valor seja baixo.

A grande maioria das vítimas jamais denunciava os golpes e isso se tornou ainda mais preocupante para a Polícia Civil. É importante estar atento aos golpes virtuais e tomar cuidado ao realizar transações na internet. A investigação revelou a sofisticação por trás dos golpes e a manipulação das pessoas através de conteúdos falsos. Este tipo de situação deve ser enfrentada com denúncias imediatas para evitar novas vítimas.

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