A influenciadora Ianka Cristini, conhecida por sua presença nas redes sociais e detida por suposta fraude envolvendo o Jogo do Tigrinho, teve sua liberdade concedida na madrugada desta sexta-feira (17) pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Com mais de 15 milhões de seguidores, a influenciadora estava presa em Santa Catarina, suspeita de participar de um esquema fraudulento relacionado ao jogo de azar.
Segundo as investigações, o esquema de fraude consistia em simulações falsas de ganhos exagerados por meio de jogos de azar, com destaque para o Fortune Tiger, conhecido no Brasil como Jogo do Tigrinho. A colunista da NSC, Dagmara Spautz, foi a responsável pela confirmação da concessão da prisão domiciliar de Ianka Cristini, que estava detida no Complexo Prisional da Canhanduba, em Itajaí, no Litoral Norte.
A decisão de conceder a liberdade para prisão domiciliar foi do desembargador plantonista Silvio Franci, após o primeiro pedido de liberdade ter sido negado em primeira instância na quinta-feira (17). O marido de Ianka, Bruno Martins, e uma assessora da influenciadora, Talia Pereira Ribas, também foram detidos e permanecem presos durante as investigações em andamento.
A defesa de Ianka Cristini alegou que ela é mãe de quatro filhos, sendo dois deles bebês, e que os supostos crimes não envolveram violência ou ameaça. Argumentaram ainda que as crianças estão em situação de vulnerabilidade, considerando a prisão do marido de Ianka. A operação que resultou na prisão dos envolvidos contou com a coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão especializado em investigações de crimes complexos.
O esquema de fraude articulado pelos investigados simulava ganhos exorbitantes por meio de jogos de azar, utilizando uma versão de demonstração do jogo para atrair seguidores e incentivá-los a se cadastrar e realizar apostas. A Operação Lance Final resultou em mandados de busca e apreensão, além da indisponibilidade de bens de luxo, como carros, casas e apartamentos.
A defesa de Ianka Cristini, Bruno Martinenghi Martins e Talia Pereira Ribas enfatizou que a influenciadora atuava apenas como digital influencer e realizava publicidades para plataformas de jogos online legalmente operando no Brasil. Todos os valores recebidos foram devidamente declarados e os impostos pagos, seguindo a legislação vigente. A defesa demonstrou confiança nos órgãos responsáveis pela investigação e destacou a inocência dos representados. Acompanhe as atualizações sobre o caso para mais informações.
