Duas influenciadoras brasileiras, Ju Isen e Débora Peixoto, estão gerando debates intensos nas redes sociais devido a suas práticas inusitadas de cuidados com a pele, ambas envolvendo o uso de fezes. Ju Isen, de 38 anos, optou por um creme facial japonês feito à base de cocô de rouxinol, enquanto Débora Peixoto, de 31 anos, foi ainda mais longe ao aplicar suas próprias fezes no rosto como parte de sua rotina de beleza.
Ju Isen, conhecida por já ter realizado mais de 40 cirurgias plásticas e investido cerca de R$ 400 mil em procedimentos estéticos, revelou que decidiu testar o creme de cocô de pássaro após saber que celebridades como Tom Cruise usavam o produto. Ela destacou que o creme, além de combater rugas, é eficaz contra cicatrizes de acne. “Medo de envelhecer” foi a motivação que ela citou ao justificar a escolha por esse tratamento pouco convencional.
Por sua vez, Débora Peixoto causou grande polêmica ao postar um vídeo no Instagram em que aparece aplicando suas próprias fezes no rosto. A influenciadora justificou a prática afirmando que a máscara fecal previne o envelhecimento e evita a descamação da pele. Para suportar o odor desagradável, Débora usou um prendedor de roupas no nariz durante a aplicação e, ao final, exibiu o rosto com aparência “limpa e brilhante”.
No entanto, especialistas criticaram duramente essas práticas, especialmente a de Débora. A dermatologista Sophie Momen, da Clínica Cadogan em Londres, alertou que não há qualquer benefício científico em usar fezes como máscara facial e destacou os riscos de infecções bacterianas e virais, além de possíveis reações adversas na pele.
A divulgação dessas práticas inusitadas e perigosas pelas influenciadoras levantou discussões sobre os extremos que algumas pessoas estão dispostas a ir em busca da beleza, muitas vezes motivadas por tendências sem fundamento científico.
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