Influenciadores de São Luís têm bens apreendidos em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais: Tainá Sousa e outros alvos da Polícia Civil

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Tainá Sousa e outros quatro influenciadores de São Luís tiveram seus bens apreendidos em uma operação recente contra lavagem de dinheiro. Além disso, os investigadores também estão apurando crimes relacionados à promoção de jogos de azar ilegais, como o famoso ‘Jogo do Tigrinho’. A Polícia solicitou inicialmente a prisão de Tainá Sousa, porém a Justiça optou por negar esse pedido.

Na manhã do dia 30 de junho, a Polícia Civil deflagrou uma operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão em São Luís, direcionados a cinco influenciadores das redes sociais. Os crimes investigados envolvem a promoção de jogos de azar ilegais e esquemas de lavagem de dinheiro. A influenciadora Tainá Sousa é apontada como a principal figura desse esquema criminoso, tendo sido alvo do pedido de prisão, que não foi concedido pela Justiça, mas resultou em medidas cautelares.

De acordo com o delegado Pedro Adão, a Polícia Civil considerou a prisão da líder do grupo como necessária, porém o poder judiciário optou por impor medidas como a proibição de sair do país, entrega do passaporte, bloqueio das redes sociais e restrição ao acesso às plataformas digitais. A investigação revelou que o grupo usava as redes sociais para promover o ‘Jogo do Tigrinho’, atraindo vítimas com promessas enganosas de ganhos elevados e rápidos.

Além de Tainá Sousa, Maria Angélica, Otávio Filho, Otávio Vitor e Neto Duailibe também foram alvos da operação policial. Segundo as autoridades, esses influenciadores utilizavam suas imagens para impulsionar as apostas e direcionar as vítimas a um grupo de WhatsApp associado a Tainá Sousa. Uma advogada integrava o grupo, sendo encarregada pela lavagem do dinheiro proveniente das atividades ilícitas, conforme apontado pela investigação.

As subdivisões do grupo eram responsáveis pela divulgação dos jogos de azar, principalmente no Instagram, e posteriormente pela aquisição de bens de luxo em nome de terceiros. Os valores obtidos eram transferidos por meio do sistema bancário a uma pessoa designada para lavar e investir o dinheiro de forma ilícita. Como parte das medidas judiciais decorrentes da operação, foi determinado o bloqueio de uma quantia significativa dos investigados, além do confisco de veículos de luxo e uma moto aquática. Modelos como Range Rover Velar, Evoque, BMW e Toyota Hilux foram apreendidos como parte das investigações em curso.

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