Influenciadores digitais são investigados por evasão fiscal e crimes financeiros em Goiás e Tocantins: prejuízo de até R$ 80 milhões por ano.

Uma operação realizada contra influenciadores em Goiás e em Tocantins tem como alvo indivíduos suspeitos de ensinar a importação de eletrônicos sem o devido pagamento de impostos, visando ostentar uma vida de luxo. A Receita Federal estima que o prejuízo causado por esse grupo pode chegar a R$ 80 milhões anualmente, demonstrando a gravidade das atividades ilícitas realizadas pelos influencers.

Influenciadores digitais estão sendo investigados pela Polícia Federal e pela Receita Federal por supostamente estarem envolvidos em uma organização criminosa que pratica evasão de divisas, incitação ao crime, lavagem de dinheiro e descaminho nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas. De acordo com as autoridades, esses influencers atuavam como mentores e ministram cursos sobre a importação ilegal de produtos, sem o recolhimento de impostos.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal, impossibilitando o contato com a defesa para um posicionamento sobre o ocorrido. A operação, que aprendeu mais de R$ 119 mil até o momento, indica que os influencers são provenientes de Goiás e de Tocantins. As investigações revelam que o grupo atuava na importação clandestina, transporte, armazenamento e venda de produtos em diversas cidades, como Goiânia, Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa.

A Receita Federal estima que o grupo esteja causando um prejuízo significativo aos cofres públicos, com a sonegação de tributos podendo alcançar a cifra de R$ 80 milhões por ano. A situação, que ainda está em fase de atualização, demonstra a complexidade e gravidade das práticas ilícitas realizadas pelos influenciadores investigados. A operação em andamento busca combater efetivamente esses crimes e coibir futuras atividades fraudulentas no cenário digital.

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Policial, segurança e instrutor presos por roubo de celular de adolescente suspeito de envolvimento com político

Policial, segurança e instrutor de tiros são presos suspeitos de roubar celular
de adolescente que teria tido envolvimento íntimo com parlamentar

Além dos mandados de prisão, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.
Polícia detalha que suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e conversas entre
o adolescente e o político.

1 de 1 Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma
apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Homem preso em operação que investiga roubo contra adolescente e arma
apreendida, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma operação cumpriu, nesta segunda-feira (12), mandados contra um policial
militar, um instrutor de tiros e um segurança particular suspeitos de roubar os
celulares e ameaçar um adolescente que teria tido um envolvimento íntimo com um
parlamentar, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De
acordo com a Polícia Civil, os suspeitos buscavam apagar imagens, vídeos e
conversas entre o adolescente e o parlamentar.

Os nomes dos detidos e do político não foram divulgados pela Polícia Civil.

O advogado Clécio Teles, que representa o policial militar preso, negou o
envolvimento do cliente no roubo dos celulares do adolescente. Ao DE, a Polícia Militar informou
que foi acionada para prestar apoio à Delegacia de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia no cumprimento de um mandado de
prisão do PM e que acompanhou todas as etapas do procedimento, “incluindo a
condução e transferência do detido ao Presídio Militar, respeitando
rigorosamente os trâmites legais estabelecidos”.

DE não conseguiu contato com
a defesa dos demais detidos até a última atualização desta reportagem.

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polícia

O caso é investigado pela delegada Sayonara Lemgruber. De acordo com a polícia,
o roubo contra o adolescente aconteceu em novembro deste ano. Na ocasião, os
três investigados foram em um carro até a casa do adolescente e, dentro do
carro, teriam ameaçado, roubado os celulares e exigido que o garoto informasse a
senha da nuvem de armazenamento para que o conteúdo dos aparelhos do
adolescente.

> “Supostamente para a finalidade de apagar mensagens, vídeos dessa suposta
> relação pessoal entre o adolescente e o indivíduo politicamente exposto”,
> completou a delegada.

Além dos três mandados de prisão temporária, que têm duração de 30 dias, foram
cumpridos três mandados de busca e apreensão contra os investigados.

A delegada informou que investiga o envolvimento do adolescente com o político.
Segundo ela, a apuração corre em sigilo.

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