Influenza: campanha nacional de vacinação começa nesta segunda-feira, 4

Influenza: campanha nacional de vacinação começa nesta segunda-feira, 4

Começa nesta segunda-feira (4) a 24a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Em Goiás, serão 965 postos fixos espalhados pelos 246 municípios e aproximadamente 1,9 mil servidores envolvidos diretamente na ação. Conforme estabelece o Ministério da Saúde (MS), ela será voltada aos grupos prioritários, aqueles, em tese, mais suscetíveis a casos mais graves.

“A vacinação contra a Influenza tem particular relevância pois protege populações vulneráveis em risco de desenvolver formas graves da doença, reduzindo assim, o impacto das complicações respiratórias atribuídas a esses vírus, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde”, explica Flúvia Amorim, Superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

O trabalho de vacinação será dividido em duas etapas. A primeira ocorre de 4 de abril e 2 de maio, quando serão imunizadas pessoas a partir dos 60 anos e os trabalhadores da Saúde. NO total, esses dois grupos somam quase 1,08 milhão de goianos. Haverá ainda o chamado Dia D, em 30 de abril, e a segunda etapa, que se desenvolve entre 3 de maio e 3 de junho. Nessas ocasiões, a vacina será destinada a gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos.

Também integram essa turma os professores, população indígena, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo, funcionários do sistema de privação de liberdade e população privada de liberdade. O total de potenciais vacinados chega a quase 1,3 milhão de pessoas. Até o momento, Goiás tem em estoque 217 mil doses da vacina enviadas pelo Ministério da Saúde para a primeira etapa.

Proteção que a vacina assegura

Segundo a gerente de Imunização da SES, Clarice Carvalho, a vacina trivalente é segura e protege contra os vírus da Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. A meta é vacinar no mínimo, 90% dos grupos elegíveis.

“Os objetivos da campanha são reduzir as internações e mortes decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo, tendo em vista o início da temporada de influenza em 2022, e a possibilidade da circulação dos vírus influenza e do SARS-CoV-2 (Covid-19)”, esclarece.

Recomenda-se o adiamento da vacinação contra a influenza, nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela Covid-19 em atividade para evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. A vacinação deve ser adiada até melhora clínica do quadro agudo e ausência de febre.

As vacinas Covid-19 e Influenza poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo na população a partir de 12 anos de idade. No entanto, para crianças de 5 a 11 anos de idade deve ser respeitado um intervalo mínimo de 15 dias entre os imunizantes. (com Agência Cora)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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