Inglesa que usava fralda para conter menstruação descobre ter duas vaginas

Inglesa que usava fralda para conter menstruação descobre ter duas vaginas

Dois anos após dar à luz seu primeiro filho, a inglesa Shannon Webster recebeu a notícia de que possuía duas vaginas e dois úteros, o que explicava as intensas menstruações que a obrigavam a utilizar fraldas geriátricas.

Com 28 anos, Shannon havia passado por um aborto espontâneo quando os médicos diagnosticaram a anomalia congênita conhecida como útero didelfo.

Essa condição afeta apenas cerca de 0,03% das mulheres e é resultado de uma divisão adicional da cavidade uterina durante o desenvolvimento fetal. No caso de Shannon, essa anomalia resultou em duas vaginas e dois úteros, cada um com sua própria trompa de Falópio e ovário.

Desde os 14 anos, Shannon sofria com cólicas e um intenso fluxo menstrual. Após iniciar sua vida sexual, ela precisou recorrer às fraldas geriátricas devido aos vazamentos constantes dos absorventes.

Durante sua primeira gravidez, aos 17 anos, Shannon precisou passar por uma cesariana devido à falta de dilatação do útero. Os médicos, naquela ocasião, não haviam identificado sua condição.

Foi durante sua segunda gestação, que terminou em um aborto espontâneo, que os médicos descobriram os dois sistemas reprodutivos separados de Shannon.

A equipe médica acredita que o aborto pode ter sido causado pelo fato da gravidez ter ocorrido no útero direito, que é menor. Após a descoberta, Shannon passou por uma cirurgia para remover a parede interna que separava seus sistemas reprodutivos e, aos 22 anos, deu à luz seu segundo filho.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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