Inicia Operação Serpentina

Nesta quinta-feira, 17, a Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Goiânia, unidade da Secretaria da Economia de Goiás, deflagrou a Operação Serpentina. Ação foi realizada em conjunto com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT). O alvo foi grupo empresarial do segmento de distribuição de bebidas suspeito de sonegação de tributos estaduais.

O delegado de Fiscalização, Gerson Almeida, revelou que se trata de duas empresas, matriz e filial, com faturamento maior que R$ 60 milhões, mas que nem 30% do montante foi declarado em documento fiscal. Os auditores da receita estadual, identificaram cerca de R$ 7 milhões em saídas de mercadorias registradas.

Durante ação, foi constatado que o grupo investigado comercializa grande quantidade de bebidas sem emissão de notas fiscais e utilizando depósito clandestino, sem cadastro estadual causando prejuízos de valores elevados em ICMS.

Foi cumprido, pela Polícia Civil dois mandados de busca e apreensão e lavrou um Auto de Prisão em Flagrante (APF) por posse ilegal de arma de fogo.

Os auditores fiscais da Secretaria da Economia que participaram das diligências recolheram dados dos sistemas de informática que propiciarão auditoria completa para chegar ao montante de tributos negados.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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