Inmet emite alerta laranja para onda de calor e baixa umidade

Nova onda de calor começa nesta quinta-feira, 14, diz Inmet
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo para uma onda de calor que afetará dez estados e o Distrito Federal. Essas regiões incluem o Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul.
 
Nessas áreas, as temperaturas registradas estão 5° acima da média histórica, caracterizando uma onda de calor intensa. O Inmet destaca que a intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno, ou seja, o número de dias consecutivos com temperaturas elevadas.
 
Além do forte calor, o Inmet também divulgou um alerta laranja para baixa umidade nas regiões Centro-Oeste, parte dos estados do Nordeste (exceto Alagoas e Sergipe), nos municípios mais afastados do litoral, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Nesses locais, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, aumentando o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60%. Portanto, é crucial que a população adote medidas de proteção, como beber mais líquidos e evitar atividades físicas e exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia. O uso intensificado de hidratante de pele e a umidificação dos ambientes também são recomendados.
 
O Inmet orienta a população a estar atenta a esses fatores e a tomar as necessárias precauções para minimizar os efeitos da onda de calor e baixa umidade, garantindo a saúde e a segurança em todas as regiões afetadas.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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