Inmet emite alerta laranja para onda de calor e baixa umidade

Nova onda de calor começa nesta quinta-feira, 14, diz Inmet
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja de perigo para uma onda de calor que afetará dez estados e o Distrito Federal. Essas regiões incluem o Distrito Federal, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul.
 
Nessas áreas, as temperaturas registradas estão 5° acima da média histórica, caracterizando uma onda de calor intensa. O Inmet destaca que a intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno, ou seja, o número de dias consecutivos com temperaturas elevadas.
 
Além do forte calor, o Inmet também divulgou um alerta laranja para baixa umidade nas regiões Centro-Oeste, parte dos estados do Nordeste (exceto Alagoas e Sergipe), nos municípios mais afastados do litoral, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Nesses locais, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, aumentando o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60%. Portanto, é crucial que a população adote medidas de proteção, como beber mais líquidos e evitar atividades físicas e exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia. O uso intensificado de hidratante de pele e a umidificação dos ambientes também são recomendados.
 
O Inmet orienta a população a estar atenta a esses fatores e a tomar as necessárias precauções para minimizar os efeitos da onda de calor e baixa umidade, garantindo a saúde e a segurança em todas as regiões afetadas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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