Inova Jovem Empreendedorismo abre inscrições

O projeto é direcionado para a população jovem da capital com intuito de prepara-los para o mercado de trabalho

Inicia nesta quinta-feira (19), as inscrições para o Inova Jovem Empreendedorismo, o projeto é do Governo Federal  junto com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), por meio da Superintendência da Juventude. O intuito do projeto é criar oportunidade de inclusão social e de autonomia para os jovens, principalmente negros (as), entre 15 e 29 anos de idade, expostos a situações de violência física ou simbólica.

Segundo o secretário municipal de Direitos Humanos, Filemon Pereira, os cursos oferecidos pela prefeitura fazem parte de uma série de projetos direcionados à população jovem da capital, visando prepara-los para os desafios do mercado de trabalho. A ação consiste em um curso de curta duração, no qual os inscritos poderão desenvolver, na prática, todo um plano de negócios.

As inscrições podem ser feitas na sede da própria secretaria, que fica na Rua 99, nº 66, setor Sul, são gratuitas e vão até dia 11 de maio. Os interessados devem levar os seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço. O curso terá início no dia 28 de maio a 1º de junho, das 8 às 13 horas, para mais informações podem entrar em contato nesse telefone – 3524-2647

Índice de Vulnerabilidade Juvenil

O Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) é resultado de uma parceria entre a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República e da Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), com apoio técnico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O relatório traz dados como mortalidade por homicídios, mortalidade por acidentes de trânsito, de frequência à escola e situação de emprego, de pobreza e de desigualdade, além de analisar a situação de vulnerabilidade para as 27 unidades da federação com base nos mesmos indicadores utilizados no município e acrescenta o componente de desigualdade racial (risco de um jovem negro ser morto em relação ao mesmo risco para um jovem branco). Também foram incluídos dados e análises referentes ao risco de uma jovem negra ser vítima de homicídio em comparação com uma jovem branca.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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