Instaurado pela promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira, um inquérito vai apurar a situação do contrato firmado entre a Prefeitura de Goiânia e a empresa Autorama Soluções para Automóveis para manutenção corretiva e preventiva dos brinquedos do Parque Mutirama, com fornecimento de materiais, peças de reposição e serviços auxiliares.
O contrato, assinado em 2015 pela então Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, foi julgado irregular pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O órgão fiscalizador aponta a falta de composição do custo do objeto licitado e de pesquisa de preço, superestimativa de preço no termo de referência e comprometimento da ampla concorrência.A promotora requereu a cópia integral do Processo 1096/2014 do TCM, que avaliou o Pregão Presencial n° 8/2014 e que gerou o Contrato n° 1/2015 em questão, para análise e adoção das medidas cabíveis.
O Mutirama está fechado desde o dia 26 de julho, quando 11 pessoas ficaram feridas ao serem arremessados do Twister, um brinquedo que gira em torno de um eixo fixo, que se rompeu. No final do ano passado, o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, informou ao Diário do Estado que está contratando uma empresa de auditoria para fazer o levantamento minucioso do que deve ser consertado no Parque Mutirama, com os custos financeiros para posterior contratação da empresa especializada de manutenção de parques. Só depois da revitalização e inspeção em todos os brinquedos é que o parque será reaberto. A previsão é que isso aconteça em março deste ano.(Com informações do MP-GO)