Inscrição ao concurso para quadro auxiliar do MPGO vai até dia 6

Sede do MPGO, em Goiânia

Interessados em participar do concurso para o quadro auxiliar do Ministério Público de Goiás (MPGO) têm até as 18 horas da próxima quarta-feira, 6, para realizarem as inscrições pelo site www.cebraspe.org.br/concursos/mp_go_24_servidor. O período de registro de candidaturas foi aberto no dia 6 de fevereiro.

O edital do concurso (confira aqui) prevê o provimento de cargos de nível superior no quadro de serviço auxiliar, com oferta de vagas de preenchimento imediato e para formação de cadastro de reserva, com lotação em Goiânia. A execução do processo seletivo está a cargo do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pelas inscrições e pela aplicação das provas.

São oferecidas 22 vagas para preenchimento imediato, para 5 cargos: analista ambiental, com especialidade em Engenharia Agronômica; analista em edificação, com especialidade em Engenharia Civil; analista em edificação, com especialidade em Engenharia Elétrica; analista em edificação, com especialidade em Engenharia Mecânica, e analista em informática. Para todos os cargos, o salário é de R$ 10.400,77.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 125,00, que deve ser paga por boleto bancário até 8 de março. No edital, está detalhado, no item 6.4.8, o procedimento para solicitação de isenção da taxa.

Seleção

O concurso terá três etapas: prova objetiva, discursiva (de caráter eliminatório) e avaliação de títulos (de caráter classificatório). Ainda de acordo com o cronograma, a previsão é que as provas objetiva e discursiva sejam aplicadas em 21 de abril.

Na tabela abaixo, você confere os cargos e o número de vagas em ampla concorrência, vagas reservadas para pessoas com deficiência e as reservadas para candidatas (os) negras (os).

O concurso será acompanhado e fiscalizado pelo MPGO, por meio da Comissão de Acompanhamento de Concursos da Comarca de Goiânia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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