Inscrições abertas para processo seletivo da UEG para 2025

A Pro-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual de Goiás (PRG|UEG) publicou o edital do Minha Vaga para o Processo Seletivo de 2025, abrindo inscrições para Reingresso, Transferência Interna, Transferência Externa e Portadores de Diploma nos cursos de graduação. As inscrições podem ser feitas até 13 de dezembro, exclusivamente pela internet, por meio do preenchimento do formulário disponível em www.minhavaga.ueg.br.
 
São ofertadas 6.306 vagas em 34 cursos de diversas cidades, turnos e modalidades, incluindo Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Psicologia e Sistemas de Informação. O processo seletivo é uma oportunidade valiosa para candidatos interessados em continuar ou iniciar seus estudos na UEG.
O Reingresso é destinado aos discentes da UEG que não efetuaram a renovação de matrícula nos últimos dois períodos letivos, respeitando o prazo máximo de integralização previsto pelo curso. Essa opção permite que estudantes que interromperam seus estudos retomem seus cursos sem perder o progresso já alcançado.
 

Transferência Interna

Para concorrer a vaga de Transferência Interna, os candidatos devem estar regularmente matriculados ou com trancamento no semestre letivo de 2024/2, nas matrizes a partir de 2021/1, respeitando o prazo máximo de integralização previsto pelo curso. A Transferência Interna é admitida entre turnos de um mesmo curso e campus/unidade universitária, no mesmo curso em outros campus/unidade universitária, ou em cursos da mesma área do conhecimento em outros campus/unidade universitária.
 
Já os estudantes de outras Instituições de Ensino Superior (IES) podem concorrer a vagas de Transferência Externa, desde que estejam regularmente matriculados ou com trancamento de matrícula no semestre letivo de 2024/2, respeitando o prazo máximo de integralização previsto pelo curso. Essa opção permite que estudantes de outras instituições continuem seus estudos no mesmo curso ou em cursos da mesma área do conhecimento na UEG.
 

Portadores de Diploma

Para concorrer a vaga de Portador de Diploma de Graduação, o candidato deve comprovar a conclusão em pelo menos um curso de graduação em uma Instituição de Ensino Superior (IES) devidamente reconhecida pelo MEC e/ou por outro órgão competente. Essa opção é ideal para profissionais que desejam aprimorar suas habilidades ou mudar de carreira.
A relação dos documentos exigidos no momento da inscrição, bem como dos cursos com as referidas vagas, pode ser conferida no edital, disponível em www.minhavaga.ueg.br. O resultado final do processo seletivo e a convocação para cadastramento e matrícula dos candidatos classificados em 1ª chamada serão publicados no dia 11 de fevereiro de 2025.

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Câmara dos Deputados aprova castração química para pedófilos

A Câmara dos Deputados aprovou hoje, 12, a castração química de pedófilos. Foram 367 votos favoráveis, 85 contrários e 14 abstenções. A proposta foi inserida durante a votação de um que projeto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer o cadastro nacional de pedófilos. O texto segue agora para o Senado.

Pelo projeto, o cadastro permitirá a disponibilização de dados dos condenados com trânsito em julgado por crimes relacionados a abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Caberá ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a centralização das informações em uma plataforma com os dados de qualificação do condenado, inclusive fotografia.

Em novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia sancionado uma lei com o mesmo teor. A Lei 15.035/2024 inclui no Código Penal autorização para a realização de busca pública pelo nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de condenados pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes e exploração da prostituição, além da conduta de filmar e divulgar vídeos íntimos de terceiros sem autorização.

Jabuti

Inicialmente, a proposta de castração química foi apresentada como uma emenda de plenário. A relatora do projeto, Delegada Katarina (PSD-SE), rejeitou a proposição por ferir o acordo de líderes para a votação do texto principal.

“Em virtude do acordo político construído em Plenário, para que o texto principal seja aprovado, rejeitamos a emenda”, justificou.

Com a rejeição, foi apresentado um destaque pelo PL, para votar a castração química. A inclusão foi criticada em plenário. A deputada delegada Adriana Accorsi (PT-GO) reiterou que o destaque não fazia parte do acordado pelos líderes partidários. “Essa votação está desrespeitando a minha colega, Delegada Katarina, que colocou aqui que essa emenda não fazia parte dos projetos de lei acordados pelos líderes”, apontou.

Debate

A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) disse que a castração química não vai contribuir para a proteção de crianças e adolescentes, uma vez que os pedófilos podem utilizar de outros meios, inclusive virtuais para praticar violência sexual, contra crianças e adolescentes.

“O estupro hoje se dá de diversas maneiras. Há estupro até virtual. Portanto, resolver a questão peniana, como alguns dizem aqui, não resolve a cabeça do estuprador ou a sua capacidade de ferir uma criança. Quando, no entanto, uma criança é estuprada e fica grávida do estuprador, a maioria deles defende que a criança seja obrigada a ser mãe”, disse a deputada se referindo à tentativa de parlamentares de votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012, que proíbe o aborto legal no Brasil.

A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) também ocupou a tribuna para criticar a medida, classificando como farsa. Talíria, que é mãe de uma menina de quatro anos, disse que a iniciativa é hipócrita e visa promover populismo penal.

“Essa matéria é uma farsa”, disse. “A política pública precisa resolver concretamente o problema da violência sexual contra crianças que é uma epidemia, um drama no Brasil. Isso passa primeiro por prevenção. Primeiro eu tenho que impedir que as meninas e crianças sejam estupradas, com educação sexual nas escolas, prevenção, campanhas e, depois, a responsabilização do agressor. O estupro, a violência sexual tem relação com o poder e não adianta castrar um homem porque ele vai seguir sendo um agressor, violentando essas crianças de outra forma. O que está acontecendo aqui é uma farsa”, criticou a deputada.

O deputado Sanderson (PL-RS) defendeu a iniciativa, com o argumento de que a castração é adotada em outros países, como os Estados Unidos, Rússia, Polônia, Israel, Indonésia, entre outros.

“Esse é um projeto importante. É uma medida menos gravosa, porque o ideal era a pena de morte para pedófilo. O código penal, inclusive, não traz ainda o tipo penal de pedofilia. Usamos o estupro de vulnerável, que a pena é de oito anos”, disse. “A castração química dará o resultado positivo, acabando com essa febre de pedofilia”, discursou.

Atualmente, não há um dispositivo específico para pedofilia no Código Penal. Pelo texto aprovado, a castração química será aplicada cumulativamente às penas já previstas para os crimes de violência e exploração sexual previstas tanto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto no Código Penal.

Segundo o destaque aprovado, a medida será realizada mediante o uso de medicamentos inibidores da libido, nos termos regulamentados pelo Ministério da Saúde, observando-se as contraindicações médicas.

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