Inscrições para concurso dos Correios terminam nesta segunda-feira, 28

As inscrições para o concurso dos Correios, que já contam com mais de 1,7 milhão de candidatos, terminam nesta segunda-feira, 28 de outubro, às 23h. Este processo seletivo oferece 3.511 vagas para diversas posições dentro da empresa.
 
Os interessados em participar do concurso ainda podem se inscrever através do link oficial disponibilizado pelo site dos Correios. A seleção inclui uma prova objetiva, que está programada para uma data posterior, e é uma oportunidade significativa para aqueles que buscam uma carreira estável e com perspectivas de crescimento.
 
A grande procura pelo concurso reflete a atratividade das vagas oferecidas pelos Correios, uma das maiores e mais respeitadas empresas do setor de logística e correios do país. Os candidatos devem estar atentos aos prazos e requisitos específicos para garantir sua participação no processo.
 
As inscrições podem ser feitas até as 23h de hoje, e é crucial que os candidatos verifiquem todos os requisitos e documentos necessários para evitar qualquer tipo de problema ou exclusão do processo seletivo.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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