Inscrições para processo seletivo do ProBem são prorrogadas

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Inscrições para processo seletivo do ProBem são prorrogadas

As inscrições para o Programa Universitário do Bem (ProBem) foram estendidas pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) até o dia 13 de julho. Para se candidatar, basta acessar o site do órgão, no qual, também foi disponibilizado o edital completo do processo seletivo. A instituição vai ofertar quatro mil bolsas para estudantes universitários em situação de vulnerabilidade social inscritos no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).
Do total de bolsas do ProBem, mil serão integrais e três mil parciais. As bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade limitados a R$ 650. Já as integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade limitados a R$ 1,5 mil. As bolsas concedidas aos estudantes que cursam Medicina ou Odontologia têm limites maiores: R$ 2,9 mil para parciais e R$ 5,8 mil para integrais.
Este é o terceiro processo seletivo do ProBem, que atualmente tem 12 mil bolsistas, com beneficiários em 227 municípios goianos, distribuídos em 92 instituições de ensino superior. Os estudantes contemplados receberão o benefício a partir do segundo semestre deste ano.

Renovação do Benefício

Já a renovação das bolsas do ProBem segue até o dia 31 de julho e é requisito obrigatório para a permanência no quadro de beneficiários para 2022/2. Todo o processo é realizado de forma on-line, pelo site da OVG. Em caso de dúvidas, os estudantes podem entrar em contato, em horário comercial, com a Central de Informações ao Bolsista do ProBem pelo whatsapp (62) 99641-6090.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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