O estado do Rio de Janeiro, localizado na região Sudeste do Brasil, apresenta a maior proporção de lares com insegurança alimentar. Apesar de ser o estado com o pior índice na região, o RJ ficou abaixo da média nacional nesse quesito. Uma das possíveis influências para essa realidade é o alto custo de vida no estado, que pode impactar diretamente na disponibilidade de alimentos para a população.
De acordo com dados do IBGE divulgados recentemente, pelo menos 22,3% dos lares fluminenses enfrentam algum grau de insegurança alimentar. O estudo considera que a segurança alimentar está relacionada ao acesso garantido e à qualidade das refeições, sem comprometer outras áreas financeiras das famílias. Dessa forma, mais de 22% dos lares no Rio de Janeiro enfrentam restrições quanto à alimentação.
Apesar do cenário preocupante, o estado do Rio de Janeiro está abaixo da média nacional, que atualmente é de 24,2% de lares com insegurança alimentar. O estudo aponta que a maior incidência desse problema ocorre em áreas rurais em comparação às regiões urbanas, e que a maioria dos lares afetados é chefiada por pessoas pardas.
Analisando os dados do Sudeste, temos que o Espírito Santo apresenta 13,5% de lares com insegurança alimentar, São Paulo com 19,3% e Minas Gerais com 19,5%. Portanto, o Rio de Janeiro se destaca negativamente nesse indicador, refletindo a realidade da população fluminense.
Segundo a analista do IBGE, Maria Lúcia Vieira, o custo de vida elevado no Rio de Janeiro em comparação com outros estados pode contribuir para a alta incidência de insegurança alimentar na região. A informalidade do mercado de trabalho no estado também é um fator que influencia nesse cenário preocupante, demonstrando a complexidade dos desafios enfrentados pela população carioca.
Em suma, a insegurança alimentar é uma realidade presente em muitos lares do estado do Rio de Janeiro, exigindo medidas e políticas públicas que possam garantir o acesso à alimentação de qualidade para toda a população. A análise desses dados permite compreender a gravidade do problema e a necessidade de ações para promover a segurança alimentar e o bem-estar das famílias fluminenses.




