A insegurança cresce no Centro de São Luís e vem preocupando tanto comerciantes quanto consumidores da região. Relatos diários, principalmente à noite, apontam para uma sensação cada vez maior de insegurança, ainda mais agravada pela redução do movimento nas ruas. No último fim de semana, dois arrombamentos em lojas de departamentos foram registrados, um na sexta-feira e outro no domingo.
Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram o momento em que aproximadamente dez indivíduos trabalham em conjunto para arrombar o portão de uma loja de móveis e eletrodomésticos na Rua Grande. Após conseguirem acessar o estabelecimento, os assaltantes saem carregando diversos itens, como TVs, bicicletas e outros eletrodomésticos. Todo o episódio aconteceu durante a noite.
Além disso, fotos recentes mostram a detenção de suspeitos envolvidos no roubo de uma loja de roupas, também localizada na Rua Grande. A insegurança tem se tornado uma realidade constante na região central da cidade, levando muitos comerciantes a fecharem os estabelecimentos mais cedo como medida preventiva. Esse último arrombamento é apenas o mais recente de uma série de eventos que têm gerado preocupação entre os lojistas.
No Centro Histórico, a situação se repete, conforme relatado por Eliane Lima, vendedora de artesanato que já foi vítima de arrombamentos mais de dez vezes. Mesmo tomando medidas de segurança como cadeados e grades, ela não conseguiu evitar novas invasões. A falta de policiamento na área tem sido uma reclamação constante, com moradores solicitando mais presença policial para garantir a segurança durante a noite.
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP) afirmou que há patrulhamento policial ininterrupto na região, incluindo ações de patrulhamento a pé e motorizado, com operações especiais para prevenção e combate a crimes. Enquanto a Secretaria Municipal de Segurança e Cidadania (SEMUSC) mencionou que a Guarda Municipal realiza rondas motorizadas e a pé no Centro Histórico. A população aguarda por medidas mais efetivas para lidar com a crescente insegurança na região.