Inspetor brutalmente executado em Niterói: DHNSG investiga possível ligação com máfia de cigarros

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A morte do inspetor Carlos José Queiroz Viana, de 59 anos, chocou a cidade de Niterói. O policial foi brutalmente executado com pelo menos 12 tiros na porta de sua casa em Piratininga. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) está investigando o caso e avaliando possíveis conexões com a máfia de cigarros, a contravenção ou até mesmo o trabalho do próprio policial.

Segundo o delegado Willians Batista, da DHNSG, as circunstâncias do crime indicam a participação de uma organização criminosa especializada em homicídios. A região de Caxias, onde o crime ocorreu, é conhecida por atividades relacionadas à contravenção e à máfia do cigarro, levantando suspeitas sobre a motivação por trás do assassinato do inspetor Carlos José. A polícia já prendeu três suspeitos, incluindo dois policiais militares da ativa.

Durante as investigações, foi descoberto que a vítima estava sendo seguida nos últimos dias antes de ser morta. Os suspeitos foram presos enquanto fugiam em um Jeep Compass roubado do local onde o carro utilizado no crime estava sendo incendiado. O veículo foi identificado pelas câmeras de segurança e monitorado pelas autoridades, resultando na captura dos envolvidos. Os presos foram autuados por homicídio.

Com os suspeitos, foram apreendidas três armas que serão submetidas a exames balísticos. Além disso, foram encontradas placas de carros e uma pedra dentro do Jeep, sugerindo que os criminosos planejavam se livrar das evidências. A ação rápida da polícia evitou que as placas fossem descartadas, contribuindo para a resolução do caso. O inspetor Viana era lotado na 29ª DP (Madureira), e até o momento, a defesa dos presos não foi localizada.

A comunidade policial e a população de Niterói estão consternadas com a brutalidade do crime e aguardam por respostas sobre as motivações por trás da morte do inspetor. A DHNSG segue empenhada nas investigações para esclarecer todos os detalhes e levar os responsáveis à justiça. O caso do inspetor assassinado está sendo tratado com seriedade pelas autoridades competentes, visando garantir a segurança e a integridade da população e da corporação policial. A sociedade espera por justiça e que crimes como esse sejam devidamente punidos.

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