Entrevista: Inspetores da PRF falam sobre operações e segurança no trânsito

Os Inspetores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Newton Morais e Jander Costa foram à sede do Diário do Estado nesta segunda-feira (03) e falaram sobre a Operação realizada nas rodovias que flagrou 74 casos de embriaguez de motoristas que saíram do Villa Mix no último final de semana. Eles também deram dicas de seguranças e comentaram sobre Projetos Educacionais realizados pela PRF. (Veja a entrevista completa acima).

O Inspetor Newton falou os 74 casos de embriaguez flagrados pela PRF. “O que mais nos preocupou que foi que tinha inabilitados e motoristas profissionais utilizando ribite. Dois casos chamaram atenção: Dois condutores de Uber que estavam transportando e coincidentemente o segundo maior teor alcoólico da operação. Ele foi detido e acabou confessando que já tinha feito dez corridas na noite”.

Segundo os policiais as apreensões de cigarros contrabandeados e drogas são feitas constantemente nas rodovias federais que passam pelo estado de Goiás. Uma carga de cigarros avaliada em R$ 10 milhões foi apreendida por policiais durante fiscalizações de rotina.

O Inspetor Jander Costa deu dicas para quem quer viajar nas férias. “Nas férias o fluxo de veículos aumenta. Existem muitos usuários que não utilizam a rodovia constantemente. Se vai sair de viagem, dê uma olhada no seu veículo, na sua documentação e na sua condição física. Muitos viajam 4, 5 horas seguidas e como não estão acostumados é comum ocorrer acidentes”.

O transporte de crianças também foi pautado pelos agentes da PRF. “A questão da cadeirinha ocorre com muita frequência. Se for recém nascido deve-se utilizar o bêbe-conforto. De um a quatro anos, cadeirinha, de quatro a sete com o assento de elevação . Acima dessa idade, lá atrás até os dez anos de idade com cinto de segurança. Se você bater o carro sem esses cuidados, a probabilidade da criança sair do veículo é grande”.

O Inspetor Jander explicou sobre os projetos educacionais da PRF. “Temos dois projetos a nível nacional. O primeiro, nós alcançamos o motorista na rodovia. Nós abordamos o cidadão e conversamos com ele sobre as infrações e acidentes mais comuns no trecho que ele está passando. As pessoas realmente saem de lá sensibilizadas. O outro trabalho que estamos fazendo já olhando para o futuro que é o Fetran, Festival de Trânsito. Ocorre nas escolas. São crianças entre 8 e 15 anos de idade. Essas crianças serão os nossos futuros condutores. Lá é trabalhada a questão do respeito no trânsito, os sinais”.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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