INSS autoriza bancos a renovar prova de vida por procuração

Nesta segunda-feira, 27, os bancos foram autorizados a realizar a comprovação de vida, por meio de um procurador ou representante legal, de beneficiários do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) com idade igual ou superior a 60 anos, sem o prévio cadastramento na instituição. 

Pode ser feita a dispensa da autenticação quando apresentada a procuração, termo de tutela, curatela ou guarda. Também deverá ser aceita a procuração quando for apresentado instrumento de mandato público, em situações de impossibilidade de locomoção, ausência por viagem, ou moléstia contagiosa, durante o período de 120 dias, podendo ser prorrogado pelo presidente.

Está publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União a portaria, assinada pelo presidente do Instituto, Leonardo Guimarães.

  • Documentos necessários:
  • Certidões de nascimento, casamento ou óbito;
  • documento de identificação;
  • Formulários de perfil profissiográfico previdenciário – PPP;
  • Documentos apresentados para solicitação de pagamento até o óbito.
  • Fechamento de vínculo empregatício;
  • Alteração de dados cadastrais;
  • Cadastramento de pensão alimentícia;
  • Desistência de benefício;
  • Documentos do grupo familiar para fins de pedido de benefícios assistenciais;
  • Instrumentos de mandatos para cadastramento de procuração;
  • Documentos médicos para comprovação de doença contagiosa ou impossibilidade de locomoção para fins de inclusão de procuração;
  • Termo de termo de tutela, de curatela, guarda;
  • O comprovante de andamento do processo judicial de representação civil.

O INSS pode a qualquer momento solicitar os documentos apresentados, autenticados ou não, caso seja necessário,principalmente ao fim da pandemia. Em caso da documentação necessária não estiver entre as previstas, dúvidas entre a legitimidade, ou indispensável o comparecimento presencial. os prazos ficarão suspensos enquanto durar a interrupção do atendimento presencial.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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