Instabilidade do WhatsApp, Instagram e Facebook afeta usuários no Brasil e no mundo

WhatsApp, Instagram e Facebook

Usuários do Brasil e ao redor do mundo enfrentaram dificuldades de acesso e uso nas plataformas do WhatsApp, Instagram e Facebook. O fenômeno teve início por volta das 14h50 desta quarta-feira, 3, e atingiu seu ápice às 15h20, segundo relatos do site Downdetector, conhecido por monitorar problemas de conectividade em serviços online.

No Brasil, as reclamações foram significativas, com mais de 100 mil usuários reportando problemas para enviar mensagens pelo WhatsApp. No Instagram, mais de 4 mil notificações foram registradas, principalmente relacionadas à dificuldade de atualização do feed. Já no Facebook, as queixas ultrapassaram a marca de 800.

A instabilidade também se fez sentir em outros países, como Estados Unidos, França, Chile e Canadá. Nos EUA, por exemplo, os registros de erros no WhatsApp ultrapassaram 20 mil, enquanto no Instagram chegaram a 5 mil, e no Facebook, a 1 mil.

A Meta, empresa controladora das três plataformas afetadas, emitiu um comunicado através de seu perfil oficial no X (antigo Twitter), reconhecendo as falhas e garantindo que estão trabalhando para resolver a situação o mais rápido possível.

“Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas para acessar nossos aplicativos. Estamos trabalhando para que tudo volte a 100% para todos o mais rápido possível”, declarou a empresa.

Após o horário de pico, as notificações de instabilidade começaram a diminuir, mas ainda há relatos de dificuldades em algumas regiões. Usuários são orientados a aguardar enquanto as equipes técnicas das plataformas trabalham para normalizar os serviços.

Memes

Como é tradição nas redes sociais, a instabilidade rendeu muita zoeira por parte dos usuários. Veja abaixo alguns dos memes sobre a “pane” das plataformas:

WhatsApp apresenta instabilidade nesta quarta-feira (03) — Foto: Reprodução/Twitter

 

WhatsApp e Instagram apresentam instabilidade nesta quarta-feira (03) — Foto: Reprodução/Twitter

WhatsApp e Instagram apresentam instabilidade nesta quarta-feira (03) — Foto: Reprodução/Twitter

 

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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