Ninguém duvidava que as eleições 2022 seriam marcadas, entre outras coisas, por um turbilhão de fake News e conteúdos impróprios. O que talvez surpreenda seja a quantidade de publicações com discurso de ódio. Entre os dias 16 de agosto de 2 de outubro, somente Instagram e Facebook removeram do ar mais de 290 mil conteúdos com esse teor.
Também foram excluídas pelo menos 310 mil publicações que infringiam as políticas que combatem a violência e incitação das plataformas neste mesmo período. “Removemos, por exemplo, conteúdos pedindo que as pessoas comparecessem aos locais de votação portando armas”, informa comunicado divulgado pela Meta, empresa que responde pelas duas redes.
A companhia informou ainda que especialistas em inteligência, ciência de dados, políticas públicas, direito, segurança, moderação de conteúdo e engenharia, além de outros, compuseram um Centro de Operações dedicado às eleições no Brasil. Um canal direto de denúncias ligando a Meta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também foi utilizado como ferramenta para otimizar o alcance da fiscalização.
“Quando um conteúdo no Facebook ou no Instagram é marcado como falso pelas agências parceiras, sua distribuição é reduzida e um aviso é colocado sobre o post para aqueles que ainda assim o visualizarem”, explicou a organização.