Instalação de CPI é inviável, Hugo deixa “avaliação” de CPMI a Alcolumbre

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Hugo diz que não é possível instalar CPI e deixa “avaliação” de CPMI a Alcolumbre

A oposição mudou sua estratégia e passou a exigir a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) ao invés de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes no INSS.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou o argumento de que, devido a questões regimentais, não tem condições de instalar a CPI do INSS.

“Eu não posso instalar a CPI porque já existem outras 12 CPIs na frente e, na Câmara dos Deputados, onde eu presido, só podemos ter cinco comissões funcionando ao mesmo tempo”, afirmou, após reunião com membros da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo, nesta segunda-feira (19).

A CPI do INSS foi a primeira medida investigativa parlamentar solicitada pela oposição para investigar o esquema de fraudes que estaria ocorrendo através de descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Diante do impasse na Câmara, a oposição começou a apostar em uma CPMI do INSS, que envolveria parlamentares das duas casas do Congresso: Câmara e Senado.

Para a instalação de uma CPMI, é necessário obter as assinaturas necessárias e contar com a aprovação do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), que também preside o Senado.

“Quanto à CPI mista, cabe ao presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, avaliar se essa CPMI será instalada ou não”, afirmou Hugo Motta.

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