Instituto de Identificação da Polícia Civil lança novo modelo de RG em Goiás

O Instituto de Identificação da Polícia Civil lançou nesta quarta-feira, dia 17, o novo modelo de RG em Goiás. A partir de agora, quem fizer a solicitação do RG será contemplado com a nova carteira de identidade, que contém digitalização das biometrias, incluindo a fotografia que é feita na hora, as impressões digitais e a assinatura do titular. Outra novidade é que o documento passa a ser emitido em apenas sete dias no interior do Estado e em três dias se a solicitação for feita em um dos postos de Goiânia.

Tudo isso porque Goiás passa a adotar de forma plena o programa de identificação civil e criminal Goiás Biométrico, que conta com o Sistema Informatizado de Impressão Digital, um dos mais modernos e amplos do País que atende de forma inovadora os usuários em todo o Estado.

Durante o evento, o vice-governador José Eliton anunciou que o Governo de Goiás irá convocar todos os papiloscopistas remanescentes do concurso público que ainda aguardavam nomeação, sendo aplaudido pelos profissionais presentes. Com a nomeação desses profissionais, o Instituto de Identificação poderá ampliar ainda mais o alcance de seus serviços em todo o Estado.

Também foi inaugurado o Museu de Identificação da Polícia Civil, que reúne equipamentos antigos utilizados pelos peritos para a identificação civil e criminal no Estado. Ainda foram lançadas, no mesmo ato, a carteira funcional provisória de Agente Prisional e a unidade itinerante do Instituto de Identificação da Polícia Civil, que levará os serviços da instituição a todas as regiões goianas.

O evento também contou com as presenças do secretário de Gestão e Planejamento, Joaquim Mesquita; do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri; do delegado Álvaro Cássio dos Santos; e do gerente do Instituto, Antônio Maciel Aguiar Filho; entre outros.

Fonte: Goiás Agora

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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