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Instituto de pesquisa aciona Marconi na Justiça por não pagamento de dívida

De acordo com ação judicial proposta pelo instituto de pesquisa DataPop, no dia 2 de junho de 2022, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), é acusado de não pagar por prestação de serviço ainda, no ano de 2018, no valor de R$ 213 mil.

A ação foi distribuída para a 3ª Vara Cível da Comarca de Goiânia. Além de Marconi, figuram no pólo passivo da ação, Luiz José Siqueira e o diretório do PSDB em Goiás.

Siqueira era o responsável pela coordenação da campanha de Marconi ao Senado em 2018. À época, segundo a representante da empresa no processo judicial, a Data Pop apresentou uma proposta de metodologia de pesquisa no valor de R$ 115 mil.

Foi enviado para a coordenação de campanha de Perillo um contrato de prestação de serviço em duas vias, que não foi devolvido por Luiz José Siqueira para a contratada. Mesmo assim, ainda que por meio de acordo verbal, o contrato foi aprovado e os serviços foram efetivamente prestados.

E, ainda segundo a contratada, mesmo com todas as tratativas de recebimento entre as partes, o pagamento nunca foi efetivado. A autora da ação revela que o não pagamento da dívida colaborou para o fechamento da empresa DataPop, “revertendo em prejuízos significativos para a sua vida”.

Em print de postagem de WhatsApp, anexado aos autos, a representante da empresa, na busca de contatar o próprio Marconi, fala com João Bosco Bittencourt, que foi, por muitos anos, assessor de comunicação do tucano.

“Amigo, como posso falar com o Marconi? O Siqueira contratou comigo as pesquisas quali de TV para o Marconi e não me deu mais satisfação. Já vendi meu carro pra pagar os compromissos assumidos e não consegui liquidá-los todos. Estou passando necessidades em casa e não sei como fazer”, diz trechos das mensagens.

Em 2018 Marconi Perillo terminou em 5º lugar na disputa pelo Senado por Goiás. Pouco tempo depois o ex-governador foi preso pela Polícia Federal na Operação CashDelivery, que teve os processos anulados em junho desse ano pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.

Até o momento, ainda não há manifestações das defesas de Perillo, do PSDB e nem de Luiz José Siqueira.