Instituto de saúde da UFG 50 anos

IPTSP/UFG coordena programação especial sobre patologia tropical e biotecnologia

O Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG) está realizando um evento em comemoração aos 50 anos de atividades. O auditório do Centro de Aulas D, no Setor Universitário, recebe até a próxima sexta-feira (24), o XV Seminário de Patologia Tropical e Saúde Pública, além da VIII Semana de Biotecnologia.

A iniciativa busca celebrar a data com a realização de conferências, palestras, e mesas redondas, que congregam a comunidade acadêmica da UFG juntamente com estudantes, professores e pesquisadores de outras instituições. Os eventos acontecem anualmente, e debatem temas ligados à ciência e inovação em doenças parasitárias e infecciosas, saúde pública e biotecnologia.

A programação nesse ano visa fomentar discussões sobre recentes pesquisas ligadas a temas como a epidemia de febre maculosa no Estado, além de avanços no diagnóstico da Hanseníase e Zika vírus.

Reitor Orlando Afonso Valle do Amaral em cerimônia. Imagem: divulgação

Aniversário

A Diretora do IPTSP/UFG, Flávia Aparecida de Oliveira, destacou que celebrar os 50 anos da instituição é muito importante. “Temos a oportunidade de prestigiar o nosso idealizador, que foi o professor Willian Barbosa, além de outras pessoas que fizeram parte da nossa história”, aponta a Doutora em Patologia.

“Somos hoje uma referência no diagnóstico e tratamento de doenças infecto-parasitárias e ainda temos contribuído na prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida”, comemora a diretora do instituto. Flávia Aparecida ainda informou que o evento contou ontem (20) com o lançamento do e-book “IPTSP: Uma História de Contribuições ao Ensino, Pesquisa & Inovação e a Extensão”, realizado em sua primeira edição por uma comissão formada por professores e técnicos ligados ao IPTSP/UFG.

Diretora do IPTSP/UFG, Flávia Aparecida de Oliveira. Imagem: divulgação

IPTSP/GO

O Instituto funciona desde 1967 como uma unidade de ensino, pesquisa e extensão, constituída por profissionais de distintas áreas, entre elas, a farmácia, bioquímica, biologia, e medicina. “Quando ocorreu a fundação, o instituto contava com 15 docentes de diferentes áreas, o que reforça desde o nosso começo, a busca pela multidisciplinaridade”, comenta a Diretora do IPTSP/UFG, Flávia Aparecida de Oliveira.

A estrutura atual do centro conta com uma área física de 8.000 metros quadrados, com auditório, espaços de aula, além de 11 salas para atividades práticas, com destaque ao Laboratório de Referência em Diagnóstico Sorológico de Doença de Chagas, credenciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Gustavo Motta

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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