Instituto Médico-Legal no Brasil confirma morte de Juliana Marins por queda de grande altura: Laudos e questões levantadas.

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Após uma nova autópsia realizada no Brasil, o Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que Juliana Marins faleceu em virtude de múltiplos traumas ocasionados por uma queda de grande altura. O corpo da publicitária, embalsamado, comprometeu parte das análises periciais, dificultando a estimativa do horário da morte e a identificação de sinais clínicos sutis. O laudo indicou que Juliana permaneceu consciente por um curto período após o impacto, entre 10 e 15 minutos, mas sem condições de movimentar-se ou pedir socorro.

O documento elaborado pela perícia brasileira ressaltou que a causa imediata do óbito foi hemorragia interna resultante de lesões poliviscerais e politraumatismo, coerentes com um forte impacto. Não foi possível determinar com precisão o horário exato da morte devido ao estado embalsamado do corpo, o que prejudicou a análise de indicadores como temperatura corporal e rigidez cadavérica. Um laudo da Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou detalhes do primeiro exame realizado na Indonésia, sugerindo que o acidente ocorreu entre a madrugada do dia 23 e do dia 24 de junho.

Questões sobre se Juliana sofreu antes de falecer foram levantadas pelo laudo, apontando a possibilidade de um período agônico anterior à morte efetiva. Não foram encontradas evidências de violência sexual, agressão de terceiros ou tortura no exame realizado. Além disso, não houve sinais de desnutrição, uso de drogas ilícitas ou fadiga extrema, com exceção da detecção do antidepressivo venlafaxina no organismo da vítima.

A ausência de socorro imediato e a impossibilidade de acesso ao local da queda limitaram a análise da dinâmica do acidente pela perícia brasileira. Marcas de arrasto compatíveis com tentativas de locomoção foram observadas, sugerindo que Juliana tentou mover-se após o impacto. No entanto, a gravidade dos ferimentos a impediu de reagir eficazmente. A autópsia brasileira reforçou a conclusão da perícia indonésia de que a causa da morte foi politraumatismo decorrente de uma queda de grande altura.

O pedido de uma nova perícia foi feito pela família de Juliana à Justiça, resultando na realização de um exame complementar pelo IML. Apesar das divergências nos detalhes dos laudos, ambos concordam quanto à causa do óbito da publicitária. A preservação do corpo para a realização de exames adicionais e a busca por respostas sobre as circunstâncias da morte de Juliana Marins continuam a ser tema de investigações. Exames genéticos estão em andamento para fornecer mais informações sobre o caso, enquanto a família aguarda por esclarecimentos adicionais.

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