Instituto oferece bolsas para alunos do ensino médio em Goiás

Estão abertas as inscrições do Instituto Ser Tão Grande, que irá oferecer bolsas educacionais multidisciplinares durante todo o ensino médio, incluindo cursos de inglês e específica de Redação, além de inserção garantida em programas de desenvolvimento pessoal e de orientação profissional, até o ingresso na universidade. As oportunidades são voltadas a estudantes goianos de baixa renda de 12 a 15 anos, que estejam cursando o 9º ano do ensino fundamental na rede pública de ensino de todo o estado.

As inscrições que podem ser realizadas pelo site do instituto seguem abertas até o dia 28 de agosto. O processo seletivo terá cinco etapas. Há critérios de desempenho acadêmico, socioeconômico e de habilidades socioemocionais para obter as bolsas, sendo divididos em: prova on-line (de 29/8 até 18/9), entrevista on-line (19/9 até 6/10), prova presencial (17/10 até 13/11) e entrevista presencial, juntamente com a família (14/11 até 4/12).

O objetivo do instituto é investir em educação, principalmente em estudantes de alto potencial acadêmico e instituições de ensino de excelência.

Jovens talentos

Este será o quinto processo seletivo realizado pelo Ser Tão Grande. Atualmente, 34 jovens fazem parte do programa de incentivo educacional do instituto. A primeira jovem selecionada, em 2018, está cursando Medicina. Em 2019, quando o instituto realizou a segunda seleção, sete estudantes da rede pública de ensino foram aprovados em todas as etapas do processo e selecionados para ingressar no programa, logo no início de 2020. Esses alunos estão, atualmente, cursando o terceiro ano do ensino médio.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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