Instituto Vini Jr.: Projeto educacional de Vini Jr. atende 6 mil alunos em 5 estados; orgulho em São Gonçalo

Projeto educacional de Vini Jr. DE atende 6 mil alunos no país; moradores de São
Gonçalo contam que estão orgulhosos do jogador

Instituto Vini Jr. está em 24 escolas em cinco estados do país. Apenas em São
Gonçalo, terra-natal do atleta, são 520 menores atendidos pelo projeto.

O jogador Vinícius Jr. não se restringe apenas ao mundo futebolístico e também investe na educação. O Instituto que leva o nome do atleta, atende 6 mil crianças e adolescentes em cinco estados do país. Recentemente, o atleta foi eleito o melhor jogador do mundo na premiação Fifa The Best em Doha, no Catar.

Entre as prioridades de Vinícius está o incentivo à educação. Nascido em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o Instituto Vini Jr. busca promover o aprendizado por meio de ferramentas tecnológicas e do futebol como exemplo.

O instituto desenvolveu o aplicativo Base, que utiliza a tecnologia como ferramenta e o futebol como linguagem para o ensino de conteúdos. O projeto está presente em 24 escolas distribuídas em cinco estados do país, contribuindo para novos modelos de aprendizagem mais dinâmicos e eficazes.

Além disso, o projeto pedagógico do Instituto Vini Jr. inclui um programa educacional antirracista, demonstrando a importância da educação para a formação de uma sociedade mais igualitária e consciente.

São Gonçalo, cidade natal de Vini Jr., é um dos principais polos de atendimento do projeto, atuando em duas instituições de ensino e beneficiando um total de 520 alunos. A Escola Municipal Paulo Reglus Neves Freire, onde o jogador estudou, é uma das instituições atendidas, evidenciando a conexão e o comprometimento do atleta com sua cidade.

Vinícius Jr. é considerado um grande orgulho para São Gonçalo, como demonstrado na época em que concorreu à Bola de Ouro. A Prefeitura da cidade chegou a produzir um vídeo destacando o apoio e a confiança dos estudantes da rede de ensino local no potencial do atleta, que ficou em segundo lugar na premiação.

O Instituto Vini Jr. utiliza o futebol como uma ferramenta de incentivo para que as crianças se dediquem aos estudos, promovendo a educação e a formação de cidadãos mais críticos e engajados socialmente. É uma iniciativa que vai além do esporte, impactando positivamente a vida de milhares de jovens em todo o país.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STM reduz penas de militares por mortes de Evaldo Rosa e Luciano Macedo: desfecho trágico no Rio de Janeiro

O Superior Tribunal Militar (STM) decidiu reduzir a pena de oito militares do Exército acusados pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo em abril de 2019 no Rio de Janeiro. Dois dos militares foram sentenciados a 3 anos e seis meses de prisão, enquanto os outros seis receberam pena de três anos de prisão. A decisão por maioria ocorreu nesta quarta-feira (18) e encerra um capítulo doloroso desse trágico acontecimento na cidade maravilhosa.

A morte de Evaldo Rosa e Luciano Macedo causou comoção nacional. O carro em que Rosa estava com familiares foi fuzilado pelos militares, resultando na fatalidade. O sogro dele também foi baleado, mas sobreviveu, enquanto Macedo, que tentou ajudar a família de Rosa, não resistiu aos ferimentos. As vítimas estavam a caminho de um chá de bebê, quando foram alvo de 62 tiros perfurando o veículo, e a tragédia marcou a cidade do Rio de Janeiro.

Em 2021, os oito militares foram considerados culpados de dois homicídios – de Evaldo Rosa e Luciano Macedo – e de uma tentativa de homicídio do sogro do músico. O tenente Ítalo da Silva Nunes recebeu a maior pena, 31 anos e seis meses de prisão, seguido por outros sete militares com condenação de 28 anos de prisão. A defesa alegou legítima defesa, mas a justiça militar manteve a condenação até o julgamento no STM.

O julgamento do recurso no Superior Tribunal Militar teve desfecho nesta quarta-feira. O relator, ministro Carlos Augusto Amaral, votou pela absolvição dos militares do crime de homicídio contra Rosa e pela mudança da pena relacionada a Macedo para homicídio culposo. A maioria dos ministros acompanhou o relator, decidindo pela redução da pena em regime aberto. O tenente que chefiava a ação foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão em regime aberto, enquanto os demais receberam pena de três anos em regime aberto.

A decisão final do STM encerrou o processo na justiça militar, já que é a última instância para recursos. No entanto, a constitucionalidade da decisão ainda pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso de Evaldo Rosa e Luciano Macedo marca um capítulo trágico na história do Rio de Janeiro e traz à tona discussões sobre segurança pública e responsabilidade dos agentes de segurança em ações que resultem em fatalidades.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp